segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A síndrome “Salgado/ Zé” nos Pavimentos de Lisboa.

                                                                                                                                                                     
"Isto" está a acontecer na Rua da Vitória


A síndrome “Salgado/ Zé” nos Pavimentos de Lisboa.
Assim como relativizámos, para espanto daqueles que influenciámos, a Referência/ Arquétipo da nossa Língua  … também relativizamos a Referência / Arquétipo da Calçada Portuguesa

Largo do Adamastor antes de "Salgado/Zé".

“A calçada portuguesa resulta do calcetamento com pedras de formato irregular, geralmente de calcário e basalto, que podem ser usadas para formar padrões decorativos pelo contraste entre as pedras de distintas cores. As cores mais tradicionais são o preto e o branco, embora sejam populares também o castanho e o vermelho. Em certas regiões brasileiras, porém, é possível encontrar pedras em azul e verde. Em Portugal, os trabalhadores especializados na colocação deste tipo de calçada são denominados mestres calceteiros.
A calçada portuguesa rapidamente se espalhou por todo o país e colónias, subjacente a um ideal de moda e de bom gosto, tendo-se apurado o sentido artístico, que foi aliado a um conceito de funcionalidade, originando autênticas obras-primas nas zonas pedonais. Daqui, bastou somente mais um passo, para que esta arte ultrapassasse fronteiras, sendo solicitados mestres calceteiros portugueses para executar e ensinar estes trabalhos no estrangeiro.”




João Abel Manta, passeio central da Praça dos Restauradores, Lisboa

Calçada portuguesa em padrão mar largo na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, Brasil.
Museu do Ipiranga, São Paulo

Palácio de São Paulo na Ilha de Moçambique

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