Manuel Salgado elegeu a Baixa, coração estratégico da cidade de Lisboa, como palco globalizado de eventos e animação, e área apenas e exclusivamente de residência temporária através de mais de 100 projectos para Hotéis além dos inúmeros Hostels.
A ideia de residir, habitar, Identidade Local, assegurada por famílias, foi completamente posta de parte …
Agora, nos Bairros Históricos essas mesmas famílias, acossadas pela crise disponibilizam as sua casas, que se tornaram inabitáveis a partir de 5a Feira devido à “Animação” de rua, “boteillon” e afins, para aluguer, através de sites como o Airbnb.
Claro que este fenómeno sem planeamento e sem controle em termos de Hotelaria Paralela está já a concorrer já de forma determinante com a Hotelaria Clássica.
Adivinha-se neste conjunto de circunstâncias, inevitávelmente o desastre de saturação do mercado com uma oferta que vai largamente ultrapassar a procura.
Chama-se a isto mau Planeamento Urbanístico, assim como a ausência total de estratégia e planeamento na área do Urbanismo Comercial, tem vindo a provocar o desaparecimento de vários estabelecimentos Tradicionais que garantem a Identidade de Lisboa como Cidade Autêntica e não como palco /Globalizado de eventos e “Happenings”.
António Sérgio Rosa de Carvalho
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Alojamento local é ilegal em muitos concelhos
18/08/2013 in Público Os operadores turísticos alertam para a existência de "uma grande parte" de alojamentos locais que funcionam de forma ilegal, exercendo uma "concorrência desleal" em relação às unidades turísticas que pagam impostos e licenças. "Uma grande franja do mercado está perfeitamente legalizada e a operar como deve ser. Mas há também uma grande parte, se calhar ainda maior, que está à margem dessa legalidade", caso de alojamentos locais que não estão inscritos nas autarquias das suas cidades, como está previsto na lei, disse à agência Lusa o presidente da Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT), Rodrigo Pinto Barros. O dirigente esclarece que ainda há câmaras que não aprovaram os regulamentos relativos a este tipo de alojamento. "Falta que tenham um regulamento aprovado e que fiscalizem as unidades e percebam se cumprem ou não" as regras. "Existe mercado para todo o tipo de oferta, mas todos os estabelecimentos têm de ser legalizados e pagar todas as taxas, impostos e obrigações para estarem abertos", defendeu Pinto Barros, para quem está em causa uma "concorrência desleal e grande". Lusa Associação da Hotelaria de Portugal fala em situações "clandestinas", já que a maioria das casas não se encontra registada como alojamento local e muitos proprietários não estão a pagar impostos
Why Hotel Industry Lobbyists Want A Global Crac kdown On
Airbnb
JIM EDWARDS MAY
27, 2013, 11:18 AM / http://www.businessinsider.com/why-hotel-industry-lobbyists-want-a-global-crackdown-on-airbnb-2013-5
Authorities in Quebec, Canada, are conducting undercover
stings against people who rent out their homes to short-stay travelers on
Airbnb, according to the Globe and Mail.
The move comes days after a New York court ruled that
renting out your apartment on Airbnb was illegal in the state because it
violated rules that prevent tenants from turning their apartments into hotel
rooms. (Airbnb was not a party in the case.)
It looks like the hotel industry is slowly waking up to
threat Airbnb presents: 10 million people have paid cheap prices to stay in
homes on Airbnb, and that's 10 million unbooked hotel rooms.
Previously, it was thought that Airbnb was the equivalent of
couch-surfing: Only the cheapest of travelers, who would never book a hotel
room anyway, would use it. As this hotel industry blogger points out, that
thinking is wrong.
But Airbnb has thousands of high-end properties, often with
better amenities than cookie-cutter hotel chains provide. A friend of mine who
travels frequently for business no longer books hotels; he's gone
Airbnb-exclusive because he got bored of ending up in chain brand motels near
airports.
So expect more actions like this, prompted by lobbyists from
the tourism and hospitality industry, per the Globe and Mail:
A spokeswoman for Tourisme Quebec says the province is
investigating 2,000 people for renting out their homes for short-term stays
without a permit.
Government agents are even making fake reservation requests
to bust repeat offenders, Suzanne Asselin told the Montreal radio station 98.5
FM in an interview.
Residents aren’t allowed to advertise online or rent out
their apartment on a regular basis, for fewer than 31 days, without registering
and paying a $250 fee.
“The law and regulations on tourist establishments is clear
on the subject,” Asselin told the radio station.
The paper notes that, "Business groups like Montreal’s
Bed and Breakfast Association have been pushing for the government to crackdown
on home rentals for years. Patryck Thenevard, who heads the association and
runs Atmosphere, a bed and breakfast not far from Montreal’s downtown, said the
hospitality industry is suffering."
And there was a scare that Amsterdam was considering an
Airbnb ban (the company said the report was false).
In many countries, local laws are already in place to ban
Airbnb. Quartz collected this list:
Check out this standard lease agreement from Michigan:
"Subleasing, Sharing, Assignment and Guest at Premises: No subleasing,
sharing of Premises, or assignment of agreement is permitted…"
Here’s another from Ontario: "The Tenant shall not
assign or sublet the premises without the prior written consent of the
Landlord."
Here’s New Zealand: "If not expressly prohibited by the
landlord, the tenant may sublet or assign the premises with the landlord’s
prior written consent…"
There are two reasons why hoteliers want Airbnb curbed. The
first, obviously, is money. As Barc/inno — a site on innovation in Barcelona —
points out:
A 2012 report by La Caixa found that over two-thirds of the
estimated 1.1 billion overnight stays in Spain were from unregistered
accommodations. In other words, the black
market for vacation rentals is costing Spain millions in tax revenue.
The second, not-so-obvious reason is health and safety.
Hotels must meet requirements that ensure the safety of their guests. Not so,
Airbnb hosts:
My home doesn't have fire sprinklers or, I think, even a
working smoke detector. I have no idea where the key to the front door is, and,
if you looked not terribly close, you would find mouse shit in certain places
you really don't want to find mouse shit. ... Needless to say, said home does
not feature an evacuation plan.
So it's no surprise that Airbnb has hired a head of global
public policy, David Hantman, whose job it is to convince governments that
hosts who have paying guests should not be regulated the way the Marriott is.
He has hinted that the company will need a massive lobbying effort in every
country where it operates to make sure it isn't put out of business:
We are increasingly engaging with governments around the
world to address the patchwork of laws governing the activity of our community.
In some cities, short term rentals are always OK. In others, they are not. But
in many cities, laws are confusing and unclear; sometimes, even to the
governments that created them.
Whether Airbnb has enough money and lawyers to actually win
a battle against the entire global hospitality industry is an open question.
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Alojamentos alternativos sobem em flecha.
Portugal já é o 10.º destino num 'ranking' de 192 países na maior plataforma mundial de aluguer de quartos e casas para férias e fins de semana. Reservas aumentaram 318% só nos últimos 12 meses.
Micael Pereira
18:02 Sábado, 20 de julho de 2013
In Expresso online
Tem sido uma evolução muito rápida. As plataformas internacionais de alojamento de aluguer de quartos e casas para fins de semana e férias entraram em força em Portugal.
Só a maior dessas plataformas, o Airbnb, presente em 33 mil cidades de 192 países e com uma oferta global de 300 mil alojamentos, já conta com mais de nove mil casas disponíveis no país, enquanto a HouseTrip tem mais de oito mil e a Homelidays outras seis mil. No Airbnb, Portugal passou a ser o 10.º destino mais importante do mundo, com uma subida de 318% das reservas apenas nos últimos 12 meses.
O boom dos alojamentos alternativos online, que usa um esquema de preços praticados por noite e por hóspede como nos hotéis, está a acontecer sobretudo nas cidades, seguindo a tendência do crescimento do turismo urbano na Europa e das escapadelas de fim de semana, beneficiando do aumento dos voos low cost para Portugal (mais 448% de passageiros desembarcados em 2012 do que em 2004).
Luís Veiga, presidente da Associação da Hotelaria de Portugal, fala em situações "clandestinas", já que a maioria das casas inscritas nessas plataformas não se encontra registada nas câmaras municipais como alojamento local e muitos proprietários não estão a pagar impostos. Paulo Núncio, secretário de Estado dos Assuntos, adianta que as Finanças estão atentas e que houve um reforço da fiscalização nos meses de verão.
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