Ondas de calor vão ser mais frequentes e intensas até 2040
Por PÚBLICO
15/08/2013 - 18:40
Fenómeno é inevitável pelo menos até meados do século, dizem
os investigadores. Depois, pode diminuir se baixarem também as emissões de
gases poluentes.
As ondas de calor vão ser mais frequentes e intensas nos
próximos anos, e deverão afectar mesmo as zonas do planeta habituadas a um
clima moderado. Esta é a conclusão de dois cientistas do Instituto de
Investigação de Impacto do Clima de Potsdam (Alemanha), que traçaram cenários
climáticos até 2100, com base nos registos históricos da temperatura e nos
níveis de emissões de gases com efeito de estufa.
Publicado nesta quarta-feira na revista Environmental
Research Letters, o estudo conclui que a superfície do planeta afectada por
ondas de calor extremas no Verão pode duplicar em 2020, passando dos actuais 5%
para 10%. Essa área será quatro vezes maior em 2040, ou seja, 20% do planeta.
Os autores Dim Coumou e Alexander Robinson consideram este cenário inevitável.
Segundo o estudo, as ondas de calor de grau três (designadas
3-sigma, por se distanciarem da média histórica em três desvios-padrão) vão
tornar-se mais fortes independentemente da quantidade de gases com efeito de
estufa emitidos nos próximos anos.
As regiões tropicais serão as mais afectadas, uma tendência
já observada entre 2000 e 2012, tal como as zonas do Mediterrâneo e do Médio
Oriente.
As ondas de calor ainda mais extremas (5-sigma, com cinco
desvios-padrão), muito raras actualmente, atingirão 3% da superfície do planeta
em 2040, sobretudo nas zonas tropicais, lê-se no estudo.
Por outro lado, a redução das emissões de gases com efeito
de estufa pode reduzir e estabilizar o número de episódios de calor extremo na
segunda metade do século XXI, realça o estudo.
Mas os investigadores admitem outro cenário, no qual as
emissões de CO2 continuarão a aumentar ao ritmo actual. Nesse caso, a
superfície terrestre sujeita a ondas de calor extremas aumentará 1% ao ano a
partir de 2040. Em 2100, as ondas de calor de nível 3 afectarão 85% do planeta
e as de tipo 5 afectarão 60%.
Os autores do estudo alertam para os “graves desafios de
adaptação” que se colocam às populações perante estas previsões.
Heat Waves
By Dan Shapley
Heat waves have been noted throughout history, and no doubt
occurred well before humans started writing down their histories.
So what's the big deal?
Global warming, to put it succinctly. The proliferation of
greenhouse gasses in the atmosphere – due primarily to our burning of fossil
fuels and the clearing of land for development – is trapping the sun's heat
near the Earth's surface, leading to more frequent bouts of intense and
prolonged heat.
Technically, a heat wave is three consecutive days above 90
degrees. But we all know a heat wave when we feel one.
The deadly 2003 heat wave that baked Europe, killing tens of
thousands, was seen by many as a wake up call because its length, extent and impact
were unprecedented. The heat wave of the summer of 2007, which engendered
countless wildfires across Southern Europe was another.
Some scientists tied the 2003 heat wave, in part, to
conditions brought about by global warming, as U.S. federal scientists did with
the near-record average temperature across the United States in 2006. And there
is greater consensus that the future will bring not only greater average heat,
but more heat waves, if global warming continues unabated.
The U.N.'s World Meteorological Organization predicted in
2007 that flooding and heat waves should be expected more and more frequently
in the future because of global warming.
Consider this: The temperatures in the Northern Hemisphere
in the second half of the 20th Century were very likely higher than any other
50-year period in at least 500 years, and likely the highest in at least 1,300
years. Concurrent with that, extreme weather events have become more frequent
in the past 50 years.
Efeitos do Aquecimento Global na Groenlândia |
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