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Comentário publicado no “blog” O Corvo
16/08/2013 às 8:31 am
Aqui mora gente diz:
Os moradores tomam agora conhecimento deste Projecto através
da comunicação social, apesar de terem participado durante meses, até final de
Julho passado, num Grupo de Trabalho dirigido pelo Vereador Sá Fernandes, sem
que nada lhes tivesse sido informado sobre esta intervenção.Quando se iniciaram
as obras há 2 semanas, questionado sobre a finalidade das mesmas, respondeu o
Gabinete do Vereador, lacónicamente, que se tratava apenas de uma
“repavimentaçâo do piso que se apresentava muito irregular.”
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Associação de bares vai intervir no Cais do Sodré
Obras e exposição polémicas na Rua Nova do Carvalho são da responsabilidade da associação de comerciantes
A Rua Nova do Carvalho, no Cais do Sodré, em Lisboa,
vai acolher a partir de Setembro uma galeria a céu aberto, prevista no projecto
"Rua Cor-de-Rosa", que tem sido fortemente contestado pela associação de
moradores da zona e que venceu um concurso promovido pelos comerciantes locais
para definir a utilização do espaço público.
No dia 5 de Setembro "é inaugurada a galeria e a intervenção" da Rua Nova do
Carvalho, disse à Lusa Gonçalo Riscado, da Associação Cais do Sodré, que
representa os bares e outros estabelecimentos daquela zona. O projecto "Rua
Cor-de-Rosa", que "está agora na fase de viabilização e execução", foi o
vencedor de um concurso que tinha como objectivo regularizar o pavimento e dar
àquela pequena artéria "características de galeria de rua" para arte urbana."Não havendo recursos da Câmara Municipal de Lisboa, os comerciantes juntaram-se e fizeram um concurso por convite a vários ateliers e estiveram a concurso sete projectos", afirmou Gonçalo Riscado. O projecto do atelier José Adrião Arquitectos previa que o passeio e o asfalto passassem a ter a mesma altura, mas isso não irá acontecer. "O asfalto subiu, mas mantém o desnível, por recomendação dos técnicos da câmara", referiu Gonçalo Riscado. "O asfalto será pintado de cor-de-rosa, mas a cor poderá ser mudada depois. É uma intervenção efémera. Nada está a ser feito que não possa ser desfeito", acrescentou.
O empresário explicou que a galeria "está assente em oito MUPI, mobiliário urbano para informação [estruturas de vidro e metal onde são colocados cartazes publicitários]. Quatro em cada lado da rua, mais estreitos do que o habitual".
Durante o primeiro ano do projecto, a programação dos oito MUPI ficará a cargo de uma marca de bebidas alcoólicas, que "ajudou a pagar a obra", facto que tem sido criticado pelos moradores. A rua irá assim acolher, a cada mês e meio, exposições de diferentes artistas nacionais. A primeira, que será inaugurada a 5 de Setembro, terá trabalhos do designer Ricardo Mealha.
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