Relógio carece de "intervenção profunda"
Alerta de relojoeiro que critica restauro de 2007
O relógio do Arco da Rua Augusta, cujo tiquetaque
ritmado se fazia ontem ouvir, poderá deixar de funcionar a qualquer momento. O
aviso é feito pelo relojoeiro Hermínio de Freitas Nunes, que a pedido da
Associação Turismo de Lisboa (ATL) concluiu recentemente uma intervenção de
"manutenção correctiva" do aparelho. O objectivo, explicou ao PÚBLICO o
relojoeiro, era fazer uma limpeza e verificação do relógio, garantindo que
estava a funcionar no dia em que o monumento abriu ao público. Mas Hermínio de
Freitas Nunes afirma que o aparelho, datado de 1941, necessita de uma
"intervenção profunda", cujo adiamento poderá levar a que mais dia menos dia
acabe mesmo por deixar de funcionar. O relojoeiro critica o restauro feito em
2007, dizendo que este "não correu mesmo nada bem" e deixou "problemas graves"
por resolver. O PÚBLICO perguntou à ATL se está prevista a realização de um novo
restauro do relógio, e se até lá haverá alguma manutenção periódica, mas não
teve resposta.
Sem comentários:
Enviar um comentário