quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Miguel Sousa Tavares arrasa Joacine, a deputada do Livre






O serviço de segurança da Assembleia da República levou uma espécie de “puxão de orelhas” do secretário-geral do Parlamento por ter “extravasado” as suas competências ao ter “escoltado” a deputada Joacine Katar Moreira pelos corredores quando esta evitava responder às perguntas de um jornalista. “Ao serviço de segurança compete garantir a segurança física dos deputados, dos funcionários, dos membros do Governo que aqui estejam, até dos jornalistas. O que aconteceu não foi normal porque não estava em causa a segurança física da deputada”, afirmou ao PÚBLICO o secretário-geral do Parlamento, Albino de Azevedo Soares.

Depois de ver as imagens de Joacine Katar Moreira a ser escoltada por um elemento da equipa de segurança do Parlamento (da GNR, mas trajando à civil), Eduardo Ferro Rodrigues pediu explicações ao secretário-geral do Parlamento. Não é a primeira vez que o presidente se mostra preocupado com a repercussão que as polémicas do interior do Parlamento podem ter na imagem que a opinião pública tem da Assembleia da República – isso aconteceu com a questão da atribuição dos tempos de intervenção e a das falsas presenças dos deputados.

Vincando que a situação retratada da deputada ser “escoltada” por um elemento da GNR sem farda pelos corredores – a força encarregue da segurança nos espaços interiores do Palácio de S. Bento – “não é habitual”, Albino de Azevedo Soares realça que também não se recorda de outro caso de algum deputado ter solicitado aos serviços de segurança este tipo de apoio. O secretário-geral atribui o episódio ao facto de tanto a deputada como o responsável pelo serviço de segurança serem novos nos respectivos cargos.

O que acontece agora? Em princípio nada: ao oficial de segurança foi explicado que “não está nas suas funções acompanhar deputados, nomeadamente para os eximir de responder aos jornalistas”.(…)

Sem comentários: