segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Chega saúda resultado do partido de extrema-direita Vox em Espanha



Chega saúda resultado do partido de extrema-direita Vox em Espanha
07:29 por Lusa

Os socialistas do PSOE ganharam as legislativas em Espanha sem maioria, conseguindo 120 deputados, menos três do que nas eleições anteriores.

O partido Chega, liderado por André Ventura, felicitou o resultado do partido de extrema-direita Vox que passou a ser a terceira força política em Espanha ao eleger 52 deputados nas legislativas de domingo.

Em comunicado, o partido indicou que o líder do Chega, André Ventura, já felicitou o presidente do Vox, Santiago Abascal, e que "em breve" deve realizar-se um encontro entre os dois líderes.

"O Chega deixa ainda votos de que seja possível encontrar em Espanha uma solução política de estabilidade para os próximos quatro anos, desejavelmente com forças de verdadeira direita", lê-se na nota.

O partido Chega congratulou ainda "a previsível descida substancial da extrema-esquerda espanhola, um pouco em linha com o que se tem visto na Europa" e que acredita "ser um prenuncio claro de uma tendência que se repercutirá num futuro próximo em Portugal".

Os socialistas do PSOE ganharam as legislativas em Espanha sem maioria, conseguindo 120 deputados, menos três do que nas eleições anteriores, quando estão contados 99,9% dos votos e atribuídos todos os 350 lugares no parlamento.

O segundo partido mais votado é o PP (direita), que fica com 88 deputados (tinha 66), seguindo-se o Vox (extrema-direita), que passa a ser a terceira força política em Espanha depois de mais do que duplicar a sua representação parlamentar, passando de 24 para 52 deputados.

A Unidas Podemos (extrema-esquerda) perde lugares e votos, ficando com 35 deputados (tinha 42), e o mesmo acontece aos Cidadãos (direita liberal), que elegeram hoje apenas 10 representantes (tinham 57).

As eleições de hoje foram convocadas em setembro pelo Rei de Espanha, depois de constatar que o primeiro-ministro socialista em funções, Pedro Sánchez, não conseguiu reunir os apoios suficientes para voltar a ser investido no lugar na sequência das eleições de abril.

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