quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Câmara de Lisboa defende alargamento de videovigilância ao Cais do Sodré


Câmara de Lisboa defende alargamento de videovigilância ao Cais do Sodré
Por Jornal i
publicado em 13 Jan 2015 / LUSA

“Entendemos que a videovigilância do Bairro Alto deve ser alargada ao Cais Sodré”, afirmou hoje Duarte Cordeiro
O vereador da Higiene Urbana da Câmara Municipal de Lisboa defendeu hoje o alargamento da videovigilância do Bairro Alto ao Cais do Sodré.

“Entendemos que a videovigilância do Bairro Alto deve ser alargada ao Cais Sodré”, afirmou hoje Duarte Cordeiro, na Assembleia Municipal de Lisboa, durante a discussão da petição “Ruído dentro dos limites da lei, defesa do Património, Ambiente, Segurança e de um Desenvolvimento Turístico Sustentável, é o que pedimos para Lisboa”.

Na sua intervenção, o vereador afirmou que a autarquia tem “plena noção” que o que se passa nos bairros históricos é “um problema complexo e que exige uma abordagem integrada e acompanhamento permanente”.

O vereador assegurou que as medidas de restrição de horários de funcionamento de bares nos bairros históricos “serão monitorizadas e avaliadas”, referindo que a autarquia “não tem problema de rever [as decisões], seja para reforçar ou corrigir”.

Além disso, Duarte Cordeiro referiu que a Câmara de Lisboa está “disponível para alterar horários das cargas e descargas e da higiene urbana, quando for possível”.

As câmaras de videovigilância no Bairro Alto entraram em funcionamento a 22 de maio deste ano, com uma autorização para o seu funcionamento durante seis meses, após o contrato para a instalação do sistema ter sido assinado pela Câmara de Lisboa em outubro de 2012.

Em novembro, a Secretaria de Estado da Administração Interna renovou a autorização para o funcionamento das câmaras por um período de dois anos.

De acordo com dados enviados à agência Lusa pelo Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, entre maio e setembro do ano passado houve uma diminuição do número de ocorrências registadas no Bairro Alto, de 66 para 50.

Em junho, verificaram-se 71 ocorrências, em julho 70, enquanto em agosto se registaram 69. A polícia escusou-se, contudo, a indicar de que tipo de casos se tratou.


 Com Lusa

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