quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Frota envelhecida obriga a mais tempo de imobilização para manutenção

Compraram-se submarinos em “circunstâncias” ainda desconhecidas e aparentemente INVÍSIVEIS  e  “SUBMERSAS”... mas ... a frota da Linha de Cascais indispensável e insubstituível na sua necessidade quotidiana para milhares e milhares de Nacionais e Turistas encontra-se nesta situação ( contribuindo assim, também diáriamente para a confirmação Internacional da Imagem de Portugal como País miserável e corrupto, nesta situação paradoxal em função dos fundos Europeus recebidos ao longo dos anos. )
OVOODOCORVO

Frota envelhecida obriga a mais tempo de imobilização para manutenção
15 jan 2015Edição Público Lisboa

A partir do próximo domingo, a CP vai reduzir a sua oferta na Linha de Cascais, eliminando grande parte dos rápidos e dos “curtos” (que só fazem Cais do Sodré-Oeiras), implementando um horário em que predominam os comboios com paragem em todas as estações e apeadeiros.
Deste modo, a empresa reduz em 51 o número de comboios diários que circulam na Linha de Cascais, passando dos actuais 251 para 200.
As principais alterações incidem sobre o período fora das horas de ponta (das 10h às 17h e após as 20h), com a supressão das circulações que começavam e terminavam em Oeiras. Durante esse período, todos os comboios passam a fazer o percurso total da linha com paragem em todas as estações.
No período das horas de ponta, a oferta mantém-se praticamente inalterável, embora com ajustes nos horários. Durante os feriados e fins-de-semana também não há alterações, mantendo-se os 52 comboios por dia em cada sentido com paragem em todas as estações.
Esta redução da oferta em 20% justifica-se pela situação dramática em que se encontra a envelhecida frota da CP na Linha de Cascais, que exige cada vez mais tempo de imobilização dos comboios nas oficinas para proceder a uma manutenção cada vez mais difícil e mais cara.
A CP não pode reforçar a sua frota neste eixo devido à especificidade da sua alimentação eléctrica, que é de 1500 volts em corrente contínua, enquanto que no resto da rede ferroviária electrificada é de 25.000 volts em corrente alterna.
A empresa ponderou até reduzir a velocidade dos comboios para poupar os seus motores, mas esta medida não foi, para já, implementada.
Os problemas com a manutenção são assumidos pela CP, que prefere ter menos comboios a circular a horas do que uma oferta maior, mas sujeita a constantes atrasos e supressões, como tem vindo a acontecer frequentemente.
Fonte oficial da empresa disse ao PÚBLICO que a taxa de ocupação dos comboios, fora das horas de ponta, na Linha de Cascais é de 22%, sendo de 11% nos comboios “curtos” entre Oeiras e Cais do Sodré que agora serão eliminados. Carlos

Cipriano

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