De “Irrevogável”
a “inequívoca” a mensagem continua -
empenhada - num só princípio : O MAQUIEVELISMO
OVOODOCORVO
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Portas frisa que não foi acusado
no caso dos submarinos
SOFIA RODRIGUES
01/01/2015 - PÚBLICO
Líder do CDS quer “renovar maioria” mas não diz como.
O líder do CDS e
vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, escolheu a mensagem de Ano Novo para
reagir ao arquivamento do caso dos submarinos e deixar claro que não foi
acusado de qualquer processo nem se concluiu ter havido benefício para o
partido ou os seus dirigentes. Foi ainda enigmático sobre a coligação
pré-eleitoral.
“O despacho do
Ministério Público conclui que não houve favorecimento a nenhum dos
concorrentes; que não há fundamento para exercer acção penal contra o então
ministro da Defesa Nacional [Paulo Portas]; e que as comissões comerciais, têm
nomes e números, sem qualquer relação com a política, não tendo existido
qualquer benefício para o partido ou para os seus dirigentes”, lê-se na
mensagem enviada aos militantes do CDS e divulgada esta quinta-feira.
Sublinhando que,
durante dez anos o CDS, os dirigentes e funcionários e o próprio foram
“insultados, difamados e atacados”, tendo aguentado com “assinalável
sobriedade”, Portas afirma que o processo para alguns dos seus “adversários”
foi político. “Combatem o CDS de qualquer forma e de qualquer jeito. Nunca
quiseram o CDS no regime e querem o CDS fora do Governo”, escreve,
acrescentando que “com ironia se poderia dizer que o estalinismo nunca morre
nos antigos estalinistas”.
Relativamente à
coligação pré-eleitoral, Portas reitera a ambição de vencer as próximas
legislativas e fala em “renovar a maioria” (mas não a coligação). "A minha
disposição para vencer o combate de 2015 e renovar a maioria, é inequívoca e
empenhada", garante, dando apenas a indicação do “trabalho de casa” que
fará o CDS, “abrindo o partido e investindo e ideias e soluções”.
Num tom de
esperança (“os portugueses, naturalmente, têm é saudades de ter futuro”),
Portas dá o mote da pré-campanha eleitoral ao lançar uma ideia próxima de
"ou nós ou o caos". “Preferimos um caminho de melhoria progressiva
mas sustentada ou entregarmos o Governo do país a quem promete o impossível e
com isso pode deitar a perder o que é possível?”, questiona.
Depois de elencar
“factores de diferenciação do ano de 2015” , entre os quais o crescimento económico e
a recuperação de rendimentos para reformados e funcionários públicos, o líder
do CDS declara que os sinais “desmentem o discurso ‘tremendista’ de uma certa
esquerda”. E considera “difícil de acreditar que, nas condições de dependência
extrema em que Portugal caiu em 2011, qualquer Governo tivesse margem de
manobra para fazer uma política substancialmente diferente”.
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