No jogo da
Democracia Representativa cabe aos Partidos Políticos apresentar Candidatos que
"representem" de forma convicente e autêntica uma alternativa de
conteúdos incontestável à situação presente ... se nào o fizerem não cumprem a
sua vocação, e pelo contrário, só empobrecem a Democracia e a sua capacidade de
propor / oferecer num processo de alternância, uma solução ...
Até agora ainda
não ouvimos uma só ideia, ou nos foi oferecida uma só imagem daquilo que o
“Candidato” Seara pretende para Lisboa, como Alternativa a Costa & Companhia.
Seara tem nos
dado a impressão de um Profundo e Dinossáurico VAZIO camuflado e escondido
atrás do alibi do Impasse Jurídico.
A sua Candidatura
constitui assim um INSULTO a todos aqueles que pretendem uma Autêntica e
Verdadeira ALTERNATIVA para Lisboa, e um sinal de uma irresponsável, autista e
incompetente / incapacidade do Partidarismo Político de REPRESENTAR as
ansiedades e anseios dos Cidadãos … enfranquecendo assim a própria Democracia Representativa
…
A intervenção de
Rui Rio insere não só recados Portuenses para Luis Filipe Menezes mas para todo o PSD e
o seu Futuro.
Fernando Seara
estará sem dúvida incluido, pois as circunstâncias internas que levaram à sua
escolha como Pseudo-Candidato, estarão sem dúvida incluídas nas Reformas implícitamente
“propostas” por Rio para a forma de actuar do Partido e respectiva descrebilização
do mesmo.
Costa, passou o último
mandato tal como eu afirmei em “Corpo Presente Mente Ausente” http://ovoodocorvo.blogspot.nl/2012/08/corpo-presente-mente-ausente-opiniao-de.html
a perfilar-se simultâneamente como
Candidato ... a CML/ Lisboa/ Largo do
Rato/ Líder /Renovador Interno do Partido devido à crise de Liderança do fraquíssimo e
hesitante (In) Seguro.
Mário Soares já
deu o "sinal" de futura substituição de Seguro e é por isso que Seara vem dizer que
vem para ficar 8 anos ... mas 8 anos de Profundo e Dinossáurico VAZIO
parecem-me também um Pesadelo para Lisboa.
Para todos
aqueles verdadeiramente Independentes e todos os cidadãos empenhados em Lisboa esta situação é desesperante pois,
salvo grandes surpresas imediatas, não lhes é oferecida uma ALTERNATIVA a
Costa/Salgado/Zé/ Roseta pelo Sistema e pela Classe Política.
António Sérgio
Rosa de Carvalho
"Rui Rio
relança... António Costa"
( ...)
"Certamente António Costa e Rui Rio, dois amigos que se respeitam, com
cumplicidades políticas e pessoais várias, compondo um dueto que até esteve
presente no Clube de Bilderberg.
Rui Rio deu ontem
o pontapé de saída para a sua candidatura a líder... do PSD na entrevista que
deu ao jornalista Vitor Gonçalves na RTP 1. Criticou o PSD, o governo, a
ministra das Finanças, por onde passou o tornado da recente crise política.
António Costa,
mesmo que ganhe Lisboa em Setembro, poderá ser obrigado a candidatar-se à
liderança do PS a tempo de disputar as próximas legislativas.
Rio dizia ontem
que só regressará à política se acontecer algo de "transcendental".
Costa também
pensará o mesmo sobre a hipótese de tomar o lugar de Seguro.
Mas o que não
faltará certamente a Portugal nos próximos meses é
"transcendentalismo".
Paulo Gaião in
Expresso online
Em busca da unidade perdida
Entre Rio e Seara, a maioria descobriu em 24 horas quantos significados pode ter a unidade
Com os ecos da moção de confiança e dos vigorosos
apelos à unidade da nação nela reiterados pela maioria ainda bem vivos, a
campanha autárquica ascendeu ao topo da agenda política, sem desalojar a sacra
questão da unidade. Ficando porém demonstrado que, em matéria de política, a
unidade é um conceito múltiplo. Por um lado, em Lisboa, o candidato da maioria,
Fernando Seara, surgiu provisoriamente liberto das grilhetas judiciais que
ameaçam a sua candidatura, qual Prometeu libertado. Ao seu lado estavam Passos
Coelho e Paulo Portas, que se estrearam num grande palco autárquico, celebrando
uma unidade que os líderes da maioria personificam como se fosse algo de
irrevogável.
Mas, mais a norte, na cidade do Porto, Rui Rio veio sublinhar que além-Douro
a unidade tem outro sabor. O presidente da Câmara do Porto atacou duramente o
candidato do seu partido, afirmando que, se for eleito, Luís Filipe Menezes
destruirá o que foi feito nos últimos 12 anos. A norte, como se sabe, o CDS
dança noutra companhia, a de Rui Moreira, o candidato independente que encabeça
uma autêntica frente anti-Menezes. Criticando abertamente Maria Luís
Albuquerque, Rio quis dizer que tem espaço e autoridade para desafiar não
Menezes mas Passos Coelho e que tenciona usá-la. União nacional? Antes de a
pedir ao país e à oposição, o primeiro-ministro fazia bem em olhar para a sua
própria casa, onde o temor de um mau resultado nas autárquicas é bem vivo. Não
deixa de ser irónico, porém, que o traço de união entre os candidatos do PSD em
Lisboa e no Porto seja o facto de ambos dependerem da decisão do Tribunal
Constitucional sobre a lei da limitação de mandatos. Esta não é, em definitivo,
uma campanha autárquica normal. Nisso, pelo menos, o país está todo de acordo.
Constitucional permite candidatura de Seara. BE ainda pode impedir.
Por Catarina Falcão
publicado em 1 Ago 2013 in (jornal) i online
João Semedo assume que Lisboa "não será excepção"
e vai questionar candidatura. Seara diz que há medo da sua candidatura
Fernando Seara apresentou ontem as listas da sua candidatura
à Câmara Municipal de Lisboa "confortado" pela suspensão do Tribunal
Constitucional da decisão judicial que o impedia de se candidatar à autarquia.
Segundo Seara, na capital "muitos têm medo" da candidatura conjunta
do PSD-CDS/PP e esta suspensão vem provar que "ninguém é fora da
lei". João Semedo, coordenador do Bloco de Esquerda e candidato à câmara,
confirma que o partido vai pedir ao Tribunal Constitucional que avalie todas as
candidaturas de autarcas com três mandatos já cumpridos. E Lisboa "não
será excepção".
A apresentação das listas de Seara coincidiu com a decisão
do Tribunal Constitucional em suspender o acórdão da 6.a Secção do Tribunal da
Relação de Lisboa, que impedia o social-democrata de se candidatar ao município
- devido a conflitos com a lei, que determina que candidatos com três ou mais
mandatos não se podem recandidatar. Esta suspensão resultou de um recurso do
candidato à providência cautelar interposta pelo Movimento Revolução Branca.
Segundo Paulo Portas, que esteve presente nesta
apresentação, "como bons democratas chegou a hora em que o destino de
Fernando Seara é decidido nas urnas e não nos tribunais". No entanto, e
apesar de Fernando Seara poder agora entregar a sua candidatura atempadamente,
os tribunais ainda terão uma palavra a dizer. "Os próprios tribunais têm o
dever de analisar e sindicar as candidaturas", avisa Pedro Pereira Pinto,
vice-presidente do Movimento Revolução Branca, lembrando que os partidos
políticos ainda podem mandar a questão da limitação de mandatos para o
Constitucional.
João Semedo garantiu ao i que a promessa do Bloco de
Esquerda de questionar todas as candidaturas em que haja candidatos com três ou
mais mandatos noutras autarquias não foi esquecida. "Tal como faremos
noutras autarquias, vamos pedir que a candidatura de Fernando Seara em Lisboa
seja analisada. Não será excepção", afirmou o coordenador do BE.
OITO ANOS "Porque razão tantos e tantas não querem que
nos apresentemos como candidatos à Câmara de Lisboa?" questionou Fernando
Seara, ao revelar Telmo Correia (CDS) como candidato à Assembleia Municipal de
Lisboa e os 24 candidatos a presidentes das juntas de freguesia. "Porque
têm medo. Medo de perder eleições e de perder poder, influência, lugares de
importâncias e mordomias, de alimentar e gerir clientelas, ou medo de que
Lisboa deixe de ser a presa de alguns para ser a cidade de todos?",
questionou Seara, criticando a actual liderança socialista da câmara municipal.
Para o candidato, o projecto em Lisboa é a oito anos,
"em exclusividade" e sem outro tipo de "ambições
políticas". "Não serei candidato a prazo com outros desígnios ou
ambições políticas. Não sou candidato ao Parlamento Europeu nem a Belém",
esclareceu.
O social-democrata só entregará as listas de candidatos a
vereadores à autarquia na sexta-feira, mas para já é certo que Teresa Leal
Coelho, vice-presidente do PSD, é a número dois da lista à câmara. Carlos
Barbosa, presidente do ACP, será o número dois na Assembleia Municipal.
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