Abramovich hands ‘stewardship and care of
Chelsea’ to charitable foundation
Russian bought Premier League club in 2003
Abramovich remains owner but relinquishes running of
club
Jacob
Steinberg
@JacobSteinberg
Sat 26 Feb
2022 19.04 GMT
Roman
Abramovich has passed the stewardship of Chelsea to the trustees of the club’s
charitable foundation. The Russian, who bought the club in 2003, remains the
owner but has relinquished the running of Chelsea after a call in parliament
for him to be sanctioned following the invasion of Ukraine.
Abramovich,
provided he is not sanctioned, can continue to fund the club but the focus on
him has provoked this move on the eve of Chelsea’s Carabao Cup final against
Liverpool. Abramovich has vehemently disputed reports suggesting his alleged
closeness to Vladimir Putin and Russia or that he has done anything to merit
sanctions being imposed against him.
Chelsea’s
charitable foundation is headed by Bruce Buck, the club’s chairman. The other trustees
are Emma Hayes, the Chelsea Women’s manager; Piara Powar, the executive
director of the anti-racism organisation Fare; Paul Ramos, Chelsea’s director
of finance; the sports lawyer John Devine; Sebastian Coe, the president of
World Athletics; and Hugh Robertson, the chairman of the British Olympic
Association and a former MP and sports minister.
Abramovich’s
move could attract interest in the club from potential bidders, although
Chelsea are insistent the club are not for sale.
Football
decisions, including transfers, contracts and the future of the manager, Thomas
Tuchel, will be the responsibility of the director Marina Granovskaia and the
technical and performance director, Petr Cech. They are already heavily
influential in running the club and in practical terms little will change for
now on a day-to-day basis. It is not known what the impact on Chelsea would be
were Abramovich to be sanctioned.
“During my
nearly 20-year ownership of Chelsea FC, I have always viewed my role as a
custodian of the Club, whose job it is ensuring that we are as successful as we
can be today, as well as build for the future, while also playing a positive
role in our communities,” Abramovich said in a statement. “I have always taken
decisions with the Club’s best interest at heart. I remain committed to these
values. That is why I am today giving trustees of Chelsea’s charitable
Foundation the stewardship and care of Chelsea FC.
“I believe that
currently they are in the best position to look after the interests of the
Club, players, staff, and fans.”
There is no
suggestion Abramovich will call in the £1.5bn worth of loans he has made to the
club.
The call to
sanction Abramovich was made by the Labour MP Chris Bryant on Thursday. Telling
the House of Commons that he was quoting from a Home Office document leaked to
him, Bryant suggested the UK should seize Abramovich’s assets and bar him from
owning Chelsea. Bryant also questioned why nothing more had been done about the
55-year-old’s UK assets given this official verdict.
Bryant
responded to Abramovich’s statement on Saturday by tweeting: “Good. Now he can
condemn the illegal invasion.”
Tuchel
admitted on Friday that he and Chelsea’s players were worried and distracted by
the “uncertainty” created by Abramovich being named in parliament. “We are
aware of it and it’s distracting us, it’s worrying us,” he said. “To a certain
degree I can understand the opinions and the critical opinions towards the
club, towards us who represent that club. I can understand that and we cannot fully
free ourselves from it.”
In 2018
Abramovich withdrew his application for a new UK investor visa, amid worsening
links between the UK and Russia. Abramovich has an Israeli passport and has
since travelled to the UK using that. He also took up Portuguese citizenship in
December.
In November
he attended his first Chelsea match at Stamford Bridge in more than three years
and he has continued to give the club huge financial backing. Chelsea won the
Champions League last season and collected the 21st trophy of the Abramovich
era with the Club World Cup this month.
Under his
ownership, Chelsea have won five Premier League titles and FA Cups, in addition
to the Champions League on two occasions.
GUERRA NA UCRÂNIA
Portugal suspendeu apreciação de “vistos gold” de
cidadãos russos
O anúncio foi feito pelo ministro dos Negócios
Estrangeiros. Em Janeiro, o SEF atribuiu sete “vistos gold” a cidadãos russos.
Marta Moitinho
Oliveira
26 de Fevereiro
de 2022, 19:48
O ministro dos
Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse este sábado que o Governo
suspendeu cautelarmente a apreciação de “vistos gold” a cidadãos russos.
“O Serviço de
Estrangeiros e Fronteiras (SEF) já suspendeu a apreciação de qualquer dossiê de
candidatura para autorizações de residência para investimento, vulgo “vistos
gold”, de cidadãos russos”, disse o governante, em declarações à CNN Portugal.
O ministro
explicou que esta decisão foi tomada porque o regime de sanções aprovado pela
União Europeia na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia é “dinâmico”. “É
muito provável que mais cidadãos russos ligados ao regime russo venham a ser
sancionados nos próximos dias”, explicou.
“Cautelarmente
nós suspendemos a apreciação de qualquer processo de nacionais russos no que
diz respeito a autorizações de residência para investimento”, precisou. O
anúncio agradou a Transparência e Integridade. Em comunicado, a instituição
liderada por Susana Coroado congratulou-se com a decisão do SEF de suspender os
processos de vistos gold, “assim como pelas garantias que o ministro dos
Negócios Estrangeiros deu sobre a aplicação de sanções em Portugal a oligarcas
russos, independentemente a sua situação, sejam “vistos gold”, pedido de
residência permanente ou cidadania portuguesa”. No entanto, “não ficou claro
pelas notícias, mas esperamos que esta suspensão abranja igualmente os
processos de pedido de residência permanente e cidadania a indivíduos detentores
de “vistos gold"”, adiantou.
No entanto, ainda
não se sabe se existem cidadãos russos com “vistos gold” alvo de sanções da UE.
Segundo
informação da Lusa revelada esta semana, desde que o programa de Autorização de
Residência para Actividade de Investimento (ARI) foi lançado, foram concedidos
431 “vistos gold” a cidadãos russos, o que corresponde a um investimento de
277,9 milhões de euros. Já este ano de 2022 foram atribuídos sete vistos gold a
cidadãos desta nacionalidade.
A União Europeia
aprovou na sexta-feira um segundo pacote de sanções económicas à Rússia com o
qual pretende atingir a elite económica do país liderado por Vladimir Putin,
que viu os seus bens congelados no âmbito da mesma decisão. As sanções impostas
pela UE pretendem limitar os movimentos de património e investimentos e
congelar activos financeiros.
Já antes - na
primeira vaga de sanções - a União Europeia tinha aprovado sanções financeiras
para 400 cidadãos russos. Para já não é claro se em Portugal existem
investimentos de cidadãos russos que sejam abrangidos pelas sanções da UE. No
entanto, sabe-se que o accionista russo do Finantia - o banco VTB que detém
12,2% do capital - consta da lista de sanções adoptada pelos EUA e pelo Reino
Unido.
O Bloco de
Esquerda pegou no tema e enviou na sexta-feira questões ao Governo para saber
se há russos sancionados pela UE com activos em Portugal. Em particular, o
partido de Catarina Martins pede ao executivo que cruze a lista de nomes
abrangidos pelas sanções da UE com a lista de cidadãos russos com “vistos gold”
em Portugal.
Notícia
actualizada com posição da Transparência e Integridade às 21:22
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