domingo, 1 de janeiro de 2017

Um mau ano: PSI-20 caiu 12% em 2016


Um mau ano: PSI-20 caiu 12% em 2016
Foi o oitavo índice do mundo com pior desempenho neste ano.

LUSA 31 de Dezembro de 2016, 10:32

O principal índice da bolsa portuguesa (PSI-20) fechou o ano com perdas de 11,9%, com 11 das 18 cotadas a desvalorizarem e sete a subirem, o que o torna o oitavo índice do mundo com pior desempenho em 2016.

Na última sessão do ano passado, o PSI-20 encerrou nos 5.313,17 pontos e, desde então, nunca mais alcançou esse valor, tendo fechado na sexta-feira nos 4.679,20 pontos, num ano marcado por altos e baixos.

A 27 de Junho, o PSI20 fechou o dia nos 4.260,13 pontos, o mínimo do ano, que correspondia na altura a uma queda próxima dos 20%, pelo que conseguiu recuperar no segundo semestre quase 10%.

Ao nível das cotadas, em termos acumulados, a Caixa Económica Montepio Geral registou a maior queda (-35,73%), seguida pelos CTT (-27,21%), pela Pharol (-23,62%), pela Nos (-22,19%), pela Altri (-18,99%), pela EDP Renováveis (-16,74%), pela Sonae (-16,60%) e pela Mota-Engil (-16,36%).

A EDP, um dos títulos com maior ponderação sobre o PSI-20 (a par da Galp Energia e da Jerónimo Martins), recuou 12,86%, seguida pela Navigator (-9,20%) e pela REN (-3,02%).

Do lado dos ganhos, o BCP é um caso à parte, devido ao reagrupamento de acções feito no final de Outubro, que levou a uma subida artificial superior a 2000%.

Depois, a Sonae Capital somou 46,67%, a Corticeira Amorim ganhou 42,91%, a Galp Energia avançou 32,37% e a Jerónimo Martins valorizou 22,88%, com as duas últimas a darem um contributo importante para conter as perdas anuais do PSI-20.

A Semapa cresceu 5,55% e o Banco BPI progrediu 3,67%, encerrando o lote das subidas.

A nível mundial, o Brasil (76,16%), o Perú (68,59%) e o Cazaquistão (66,27%) foram os países onde as bolsas mais valorizaram em 2016.

Nota ainda para as fortes subidas das praças da Rússia (57,47%), do Paquistão (50,81%), da Namíbia (43,43%), da Venezuela (41,65%), da Hungria (35,49%), de Marrocos (31,82%) e da Colômbia (29,06%).

Já do lado das perdas, a Nigéria liderou (-38,61%), seguida pelo Gana (-22,16%), pelo Egipto (-21,10%), pela Mongólia (-19,01%) e pela Zâmbia (-16,66%).


Seguiram-se-lhes a China (Xangai perdeu 15,93%), a Dinamarca (-12,53%), Portugal (-11,9%), o Sri Lanka (-10,38%) e a Itália (-10,20%).

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