sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Alerta de relojoeiro que critica restauro de 2007 no Arco da Rua Augusta.

Relógio carece de "intervenção profunda"

Alerta de relojoeiro que critica restauro de 2007
O relógio do Arco da Rua Augusta, cujo tiquetaque ritmado se fazia ontem ouvir, poderá deixar de funcionar a qualquer momento. O aviso é feito pelo relojoeiro Hermínio de Freitas Nunes, que a pedido da Associação Turismo de Lisboa (ATL) concluiu recentemente uma intervenção de "manutenção correctiva" do aparelho. O objectivo, explicou ao PÚBLICO o relojoeiro, era fazer uma limpeza e verificação do relógio, garantindo que estava a funcionar no dia em que o monumento abriu ao público. Mas Hermínio de Freitas Nunes afirma que o aparelho, datado de 1941, necessita de uma "intervenção profunda", cujo adiamento poderá levar a que mais dia menos dia acabe mesmo por deixar de funcionar. O relojoeiro critica o restauro feito em 2007, dizendo que este "não correu mesmo nada bem" e deixou "problemas graves" por resolver. O PÚBLICO perguntou à ATL se está prevista a realização de um novo restauro do relógio, e se até lá haverá alguma manutenção periódica, mas não teve resposta.

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