segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Lisboa. Assembleia Municipal assume "valores altos" e vai debatê-los amanhã



Lisboa. Assembleia Municipal assume "valores altos" e vai debatê-los amanhã

SEBASTIÃO BUGALHO
04/12/2017 08:01

Partidos mantêm-se silenciosos depois da verba para assessores e secretariado da Assembleia Municipal de Lisboa ter sido aprovada por unanimidade. Só o PSD dispara com mais força, incluindo contra si próprio

As verbas para assessoria e secretariado na Assembleia Municipal de Lisboa (AML) vão ser discutidas amanhã pelos membros da mesma. A presidente do órgão, a também deputada à Assembleia da República, Helena Roseta, levará o assunto à conferência de representantes (que reúne os eleitos pelos lisboetas), onde poderá ouvir os partidos com assento, e o debate está agendado para logo a seguir.

A controvérsia surgiu em consequência da manchete do semanário “SOL” no último fim de semana, que revelava os valores dos salários recebidos pelos assessores e assistentes da assembleia municipal da capital, acima da média profissional e pública. De acordo com a proposta de apoio técnico aos grupos políticos com assento na assembleia municipal, aprovada na sexta-feira 23 de novembro, por unanimidade, cada assessor a tempo inteiro tem um salário mensal de 3752,5 euros brutos, acrescidos da taxa de IVA em vigor (23%). A tempo parcial, o valor baixa para 1876,25 euros (sem IVA).


Já uma secretária a tempo inteiro tem uma remuneração de 2802,5 euros mensais, também acrescidos de IVA. Mas se for a regime parcial é de 1401,25 euros mensais, a que se soma IVA. Ao todo, a Câmara de Lisboa vai gastar mais de um milhão de euros por ano em salários para assessores e secretárias da assembleia municipal até 2021.

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