domingo, 3 de dezembro de 2017

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Em declarações aos jornalistas, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que "o cargo de ministro das Finanças de Portugal é mais importante do que o cargo de presidente do Eurogrupo".
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“Na carta que enviou aos outros ministros das Finanças apresentando a sua candidatura, Mário Centeno tentou mostrar que há uma maneira de satisfazer, em simultâneo, estes dois tipos de interesse. Se por um lado diz que “um aprofundamento da união monetária europeia será chave para promover um crescimento económico sustentável e inclusivo e a criação de emprego”, por outro defende que o “o futuro presidente do Eurogrupo deve promover a implementação de um quadro de fiscalização orçamental totalmente credível”.
Defender estas duas coisas ao mesmo tempo, embora possa ser a única estratégia possível para encontrar um consenso na Europa (para a sua eleição e para a aprovação das reformas), arrisca-se a ser mal recebida em Portugal pelos partidos que, à esquerda, apoiam o Governo. Até porque Centeno, na carta aos seus parceiros do Eurogrupo, garantiu estar “fortemente comprometido com a implementação do Pacto de Estabilidade”, dando como prova o seu “historial como ministro das Finanças português”.

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