Política
André
Ventura diz que não se arrepende dos cartazes sobre comunidade cigana
Líder do
Chega disse que o partido vai estudar a possibilidade de recorrer da decisão e
considerou que fez “o correto”, sugerindo que a comunidade cigana está em
“incumprimento” perante a lei.
DN/Lusa
Publicado
a:
22 Dez
2025, 18:39
Atualizado
a:
22 Dez
2025, 18:39
O líder
do Chega, André Ventura, afirmou esta segunda-feira, 22 de dezembro, não se
arrepender dos cartazes colocados em contexto da campanha presidencial sobre a
comunidade cigana, que terão de ser retirados nas próximas 24 horas após uma
condenação do tribunal.
O
candidato às presidenciais de janeiro, que falava na sede do Chega no Porto,
disse que o partido vai estudar a possibilidade de recorrer da decisão e
considerou que fez “o correto”, sugerindo que a comunidade cigana está em
“incumprimento” perante a lei.
Segundo a
sentença do Tribunal Local Cível de Lisboa, André Ventura foi condenado a
"retirar, no prazo de 24 horas, todos os cartazes que colocou na via
pública e nas diversas localidades do país com a menção "os ciganos têm de
cumprir a lei - André Ventura presidenciais 2026".
A juíza
Ana Barão condenou ainda Ventura "a abster-se de, no futuro, determinar ou
promover, direta ou indiretamente, a afixação de cartazes de teor idêntico ou
equivalente".
Por cada
dia de atraso, por cada cartaz que permaneça na via pública para além do prazo
de 24 horas definido pelo tribunal para a retirada, ou por cada novo cartaz que
possa vir a ser colocado, o líder do Chega terá de pagar uma multa de 2.500
euros, ordenou ainda a sentença.
A juíza
argumentou que não é negado o direito à liberdade de expressão, nem à liberdade
de expressão política de André Ventura, mas que lhe é exigido que o exerça com
"responsabilidade no sentido da proteção dos direitos humanos de todos e
no sentido do combate à discriminação, designadamente racial ou étnica".
Politics
André
Ventura says he doesn't regret the posters about the gypsy community
The
leader of Chega said that the party will study the possibility of appealing the
decision and considered that it did "the right thing", suggesting
that the Roma community is in "non-compliance" with the law.
DN/Lusa
Published
to:
22 Dec
2025, 18:39
Updated
to:
22 Dec
2025, 18:39
The
leader of Chega, André Ventura, said this Monday, December 22, that he does not
regret the posters placed in the context of the presidential campaign about the
Roma community, which will have to be removed in the next 24 hours after a
conviction by the court.
The
candidate for the January presidential elections, who was speaking at the
headquarters of Chega in Porto, said that the party will study the possibility
of appealing the decision and considered that it did "the right
thing", suggesting that the Roma community is in
"non-compliance" with the law.
According
to the sentence of the Local Civil Court of Lisbon, André Ventura was ordered
to "remove, within 24 hours, all the posters that he placed on the public
road and in the various locations of the country with the mention "the
gypsies have to comply with the law - André Ventura presidential 2026".
Judge Ana
Barão also sentenced Ventura "to refrain from, in the future, determining
or promoting, directly or indirectly, the posting of posters of identical or
equivalent content".
For each
day of delay, for each poster that remains on the public road beyond the
24-hour deadline set by the court for removal, or for each new poster that may
be placed, the leader of Chega will have to pay a fine of 2,500 euros, the
sentence also ordered.
The judge
argued that André Ventura's right to freedom of expression or freedom of
political expression is not denied, but that he is required to exercise it with
"responsibility in the sense of protecting the human rights of all and in
the sense of combating discrimination, namely racial or ethnic".


Sem comentários:
Enviar um comentário