Portugal cai seis posições e é 42º país mais competitivo
do mundo para a IMD
João Barros 14
Junho 2022, 23:01
“Em 2022, a
economia nacional registou piores resultados em todos os indicadores macro,
nomeadamente a performance económica, eficiência do Governo, eficiência das
empresas e qualidade das infraestruturas”, lê-se na nota informativa que
acompanhou a divulgação do estudo.
Portugal perdeu
seis lugares no ranking dos países mais competitivos do mundo, sendo agora o
42º da lista elaborada pela IMD, a escola de negócios que tem na Porto Business
School a sua parceira nacional. Ainda assim, há melhorias a assinalar e
categorias nas quais a economia nacional é vista como das mais competitivas a
nível mundial.
O relatório do
IMD World Competitiveness Ranking 2022 foi divulgado esta quarta-feira e
identifica “cinco desafios-chave para a competitividade da economia portuguesa,
em 2022: garantir um nível de crescimento sustentável do PIB, superior à média
da EU; implementação de uma estratégia nacional de promoção da literacia
financeira; promoção de reformas estruturais no sector público e elaboração de
estratégias de combate aos problemas demográficos do país”, além da transição
digital e energética das empresas.
A IMD destaca
como piores indicadores no seu estudo a resiliência económica mostrada pela
economia nacional, o preço dos combustíveis, sobretudo da gasolina, a regulação
laboral e os impostos sobre as pessoas. Por outro lado, e focando-se nas
empresas, a baixa formação dos trabalhadores continua a ser um problema, tal
como a implementação de tecnologias inovadoras e as preocupações de
cibersegurança.
“Em 2022, a
economia nacional registou piores resultados em todos os indicadores macro,
nomeadamente a performance económica, eficiência do Governo, eficiência das
empresas e qualidade das infraestruturas”, lê-se na nota informativa que
acompanhou a divulgação do estudo.
A queda registada
em 2022 quebra a tendência ascendente que se verificava desde 2019, com
Portugal a situar-se agora a meio da tabela.
Em sentido
inverso, a economia nacional apresenta as segundas leis para imigração mais
competitivas para os autores, a terceira força de trabalho feminina mais
diferenciada e a quarta maior capacidade para captar investimento estrangeiro e
receitas no sector do turismo.
O ranking voltou
a ser dominado por países europeus, que coloca seis países no top 10, incluindo
o líder, a Dinamarca. Seguiu-se Suíça e Singapura, com Suécia e Hong Kong a
fecharem os cinco primeiros.

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