quarta-feira, 15 de junho de 2022

Portugal cai seis posições e é 42º país mais competitivo do mundo para a IMD

 


Portugal cai seis posições e é 42º país mais competitivo do mundo para a IMD

 

João Barros 14 Junho 2022, 23:01

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“Em 2022, a economia nacional registou piores resultados em todos os indicadores macro, nomeadamente a performance económica, eficiência do Governo, eficiência das empresas e qualidade das infraestruturas”, lê-se na nota informativa que acompanhou a divulgação do estudo.

 

Portugal perdeu seis lugares no ranking dos países mais competitivos do mundo, sendo agora o 42º da lista elaborada pela IMD, a escola de negócios que tem na Porto Business School a sua parceira nacional. Ainda assim, há melhorias a assinalar e categorias nas quais a economia nacional é vista como das mais competitivas a nível mundial.

 

O relatório do IMD World Competitiveness Ranking 2022 foi divulgado esta quarta-feira e identifica “cinco desafios-chave para a competitividade da economia portuguesa, em 2022: garantir um nível de crescimento sustentável do PIB, superior à média da EU; implementação de uma estratégia nacional de promoção da literacia financeira; promoção de reformas estruturais no sector público e elaboração de estratégias de combate aos problemas demográficos do país”, além da transição digital e energética das empresas.

 

A IMD destaca como piores indicadores no seu estudo a resiliência económica mostrada pela economia nacional, o preço dos combustíveis, sobretudo da gasolina, a regulação laboral e os impostos sobre as pessoas. Por outro lado, e focando-se nas empresas, a baixa formação dos trabalhadores continua a ser um problema, tal como a implementação de tecnologias inovadoras e as preocupações de cibersegurança.

 

“Em 2022, a economia nacional registou piores resultados em todos os indicadores macro, nomeadamente a performance económica, eficiência do Governo, eficiência das empresas e qualidade das infraestruturas”, lê-se na nota informativa que acompanhou a divulgação do estudo.

 

A queda registada em 2022 quebra a tendência ascendente que se verificava desde 2019, com Portugal a situar-se agora a meio da tabela.

 

Em sentido inverso, a economia nacional apresenta as segundas leis para imigração mais competitivas para os autores, a terceira força de trabalho feminina mais diferenciada e a quarta maior capacidade para captar investimento estrangeiro e receitas no sector do turismo.

 

O ranking voltou a ser dominado por países europeus, que coloca seis países no top 10, incluindo o líder, a Dinamarca. Seguiu-se Suíça e Singapura, com Suécia e Hong Kong a fecharem os cinco primeiros.

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