terça-feira, 10 de outubro de 2017

Renovado Jardim do Campo Grande reabre até ao fim do ano, diz a Câmara de Lisboa


Renovado Jardim do Campo Grande reabre até ao fim do ano, diz a Câmara de Lisboa
POR O CORVO • 10 OUTUBRO, 2017 •

As obras de reabilitação do zona sul do Jardim do Campo Grande, entre a Avenida do Brasil e Entrecampos, deverão ser concluídas até final do ano, permitindo assim a abertura ao público da totalidade deste espaço verde, cuja zona norte fora já renovada em 2013. “Os trabalhos estão a decorrer de acordo com o previsto, prevendo-se que estejam terminados no final do ano”, afirma a O Corvo uma fonte do gabinete José Sá Fernandes, vereador da Estrutura Verde. A mesma fonte, que salienta estar já em funcionamento a ciclovia, também ela entretanto reabilitada, nega que existam atrasos na execução dos trabalhos, iniciados em outubro de 2016, embora seja claro que os mesmos não vão cumprir o prazo vaticinado pela autarquia. Em dezembro do ano passado, Sá Fernandes garantiu que, ao contrário do que havia sucedido com as obras da zona norte do mesmo jardim, estas estariam concluídas dentro do prazo (“mais ou menos um ano”). “Temos de controlar bem isso”, disse, na altura.

A intervenção em curso, orçada em 1,2 milhões de euros, e a decorrer numa área de 61.714 metros quadrados, contempla o “(re)desenho do jardim, com a simplificação e sistematização da estrutura construída e da estrutura vegetal, a hierarquização da circulação pedonal , o reforço da interioridade espacial de todo o jardim através do reforço da iluminação natural e ampliação das áreas verdes, melhoria do isolamento sonoro e visual”, de acordo com a informação disponibilizada pela Câmara Municipal de Lisboa. Na mesma declaração feita à agência Lusa, nos últimos dias de 2016, o vereador José Sá Fernandes revelava que a empreitada – a qual terá por objectivo “pôr os caminhos todos impecáveis, arranjar a rede de rega e de drenagem, limpar e restaurar o lago e plantar mais árvores” – incluirá ainda a criação de novas áreas pedonais e a plantação de mais uma centena de árvores. Nesta operação, incluía-se a substituição de 18 exemplares arbóreos considerados em risco de queda pelos serviços camarários. Uma redução em relação às 30 árvores inicialmente marcadas para abate – intervenção depois revista, na sequência da polémica que a envolveu, há cerca de um ano.

 Texto: Samuel Alemão

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