quarta-feira, 14 de maio de 2014

Desempregados e beneficiários do RSI vão vigiar e limpar florestas


Desempregados e beneficiários do RSI vão vigiar e limpar florestas
Medida foi anunciada esta segunda-feira por Pedro Mota Soares e conta com meio milhão de euros atribuídos pelo IEFP
Por Ana Margarida Pinheiro
12/05/2014 | 14:25 | Dinheiro Vivo

O governo vai colocar os desempregados e os beneficiários do Rendimento Social de Inserção a limpar e vigiar as florestas do País. O protocolo foi assinado esta segunda-feira e conta com 550 ações de prevenção de incêndio, reflorestação e vigilância das florestas do País.
De acordo com o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, o protocolo "Trabalho Social pelas florestas" permite acelerar o regresso dos desempregados ao mercado de trabalho.
Ao todo serão chamados 2000 desempregados e beneficiários do Rendimento Social de Inserção que deverão, assim, ter um papel ativo para a proteção ambiental, especialmente durante o verão. A maior parte dos projetos (77%) contemplados no protocolo prevê isso mesmo, a prevenção de incêndios e minimização dos seus efeitos.
"Quanto mais estiver integrado o cidadão, mais facilidade terá em criar um conjunto de redes de ligação e oportunidades que venham a surgir no mercado de trabalho", afirmou esta manhã Mota Soares.
A iniciativa contará com um total de meio milhão de euros alocado pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional) e com a participação das Câmaras Municipais, que foram as entidades promotoras de 340 projetos aprovados (62%). Além disso, o Ministério da Solidariedade vai trabalhar em cooperação com a Administração Interna, Agricultura e Mar.
"Estamos aqui no coração das ações de prevenção que tem uma importância grande na altura mais crítica dos fogos, uma vez que contribui, se não elimina, de uma forma significativa os efeitos e as consequências dos fogos florestais", defendeu Miguel Macedo durante a cerimónia. 
Por seu lado, Assunção Cristas afirmou que a iniciativa "mostra que é possível" criar uma rede por todo o país que ajude "a criar uma cultura de colaboração ativa" com soluções que permitam "valorizar a floresta

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