Desempregados e beneficiários do
RSI vão vigiar e limpar florestas
Medida foi anunciada esta segunda-feira por Pedro Mota Soares e conta com
meio milhão de euros atribuídos pelo IEFP
Por Ana Margarida
Pinheiro
12/05/2014 |
14:25 | Dinheiro Vivo
O governo vai
colocar os desempregados e os beneficiários do Rendimento Social de Inserção a
limpar e vigiar as florestas do País. O protocolo foi assinado esta
segunda-feira e conta com 550 ações de prevenção de incêndio, reflorestação e
vigilância das florestas do País.
De acordo com o
ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, o
protocolo "Trabalho Social pelas florestas" permite acelerar o
regresso dos desempregados ao mercado de trabalho.
Ao todo serão
chamados 2000 desempregados e beneficiários do Rendimento Social de Inserção
que deverão, assim, ter um papel ativo para a proteção ambiental, especialmente
durante o verão. A maior parte dos projetos (77%) contemplados no protocolo
prevê isso mesmo, a prevenção de incêndios e minimização dos seus efeitos.
"Quanto mais
estiver integrado o cidadão, mais facilidade terá em criar um conjunto de redes
de ligação e oportunidades que venham a surgir no mercado de trabalho",
afirmou esta manhã Mota Soares.
A iniciativa
contará com um total de meio milhão de euros alocado pelo IEFP (Instituto do
Emprego e Formação Profissional) e com a participação das Câmaras Municipais,
que foram as entidades promotoras de 340 projetos aprovados (62%). Além disso,
o Ministério da Solidariedade vai trabalhar em cooperação com a Administração
Interna, Agricultura e Mar.
"Estamos
aqui no coração das ações de prevenção que tem uma importância grande na altura
mais crítica dos fogos, uma vez que contribui, se não elimina, de uma forma
significativa os efeitos e as consequências dos fogos florestais",
defendeu Miguel Macedo durante a cerimónia.
Por seu lado, Assunção Cristas afirmou que a iniciativa "mostra que
é possível" criar uma rede por todo o país que ajude "a criar uma
cultura de colaboração ativa" com soluções que permitam "valorizar a
floresta
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