Maria João
Avillez
AUTÁRQUICAS: "HÁ ALGO QUE ESTÁ EM FALTA EM CARLOS
MOEDAS", DIZ MARIA JOÃO AVILLEZ
Nova comentadora da TVI analisou aquilo que entende serem
as diferenças entre Fernando Medina e o candidato social-democrata
2021-04-21 22:46
Maria João
Avillez estreou esta quarta-feira a rubrica "Direita ao Assunto", na
TVI24. No novo espaço de comentário das quartas-feiras, escolheu como tema
inicial as eleições autárquicas, que se deverão realizar dentro de cinco meses.
Para Lisboa, o
candidato escolhido pelo PSD para a Câmara Municipal de Lisboa foi Carlos
Moedas, antigo nome forte do Governo de Pedro Passos Coelho. Para Maria João
Avillez, as sondagens, que dão um fraco resultado ao social-democrata, refletem
aquilo que é a força do atual presidente da autarquia, Fernando Medina.
A sondagem
realizada pela Intercampus para o jornal Novo mostra uma diferença superior a
20 pontos percentuais (46% para Fernando Medina e 25% para Carlos Moedas). Isto
tudo, refira-se, quando Fernando Medina ainda não oficializou a recandidatura.
Para Maria João
Avillez, Carlos Moedas é uma "escolha indiscutível", mencionando o
currículo e a "seriedade intelectual". Apesar disso, a comentadora
reconhece que a política exige "nervo" e "noção de
combate", algo que entende poder faltar ao candidato laranja.
Naturalmente não
tem [essas características], mas Carlos Moedas precisa de se afirmar",
referiu.
Sobre a
participação de Carlos Moedas nas audições parlamentares relacionadas com o
período da Troika, no qual foi figura de proa do Governo de Passos Coelho,
Maria João Avillez referiu aquilo que viu como "insegurança".
Já sobre o atual
presidente da autarquia, Fernando Medina, a comentadora diz que pode ser mais
fácil, por vir numa cultura de vitória. Apesar disso, menciona que Carlos
Moedas pode ser um candidato mais forte que Teresa Leal Coelho, a anterior
candidata social-democrata.
Ainda na corrida
à câmara da capital, Maria João Avillez destaca João Ferreira, que foi
candidato presidencial em janeiro deste ano. Outra parte a ter em conta,
entende a comentadora, é o partido Chega, que começa a ganhar força noutros
pontos do país, como no Alentejo e Algarve.
Para Maria João
Avillez, se o partido de André Ventura conseguir passar para a frente do PSD na
capital, esse será um muito mau sinal para o partido de Rui Rio.
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