segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Sondagem. Portugueses não aprovam coligação de direita com o Chega, Ventura e Marisa Matias aproximam-se de Ana Gomes nas presidenciais

 


POLÍTICA

 

Sondagem. Portugueses não aprovam coligação de direita com o Chega, Ventura e Marisa Matias aproximam-se de Ana Gomes nas presidenciais

 

EXPRESSO

23.11.2020 às 8h31

https://expresso.pt/politica/2020-11-23-Sondagem.-Portugueses-nao-aprovam-coligacao-de-direita-com-o-Chega-Ventura-e-Marisa-Matias-aproximam-se-de-Ana-Gomes-nas-presidenciais

 

Segundo a última sondagem da Intercampus, 66,2% dos portugueses não querem um acordo de direita com a participação do Chega. Já nas presidenciais, Marcelo continua a ser indicado como vencedor à primeira volta e Ventura e Marisa Matias aproximam-se de Ana Gomes

Amaioria dos portugueses recusam a constituição de um Governo de direita apoiado pelo Chega nas próximas eleições legislativas. Segundo a sondagem da Intercampus para o "Correio da Manhã" e para o "Jornal de Negócios", só 21,9% dos inquiridos concordam com uma geringonça com o partido de André Ventura, à semelhança daquilo que aconteceu nos Açores. Já 66,2% consideram que uma coligação com o Chega não deve existir.

 

A opinião dos portugueses só muda quando o tema deixa de incluir o Chega: sobre um acordo de direita sem a participação do Chega, a sondagem revela que 51,8% dos portugueses inquiridos estão de acordo com este cenário.

 

Apesar de a maioria não concordar com a participação do Chega numa coligação à direita nas legislativas, o líder André Ventura está a ganhar pontos nas intenções de voto para as presidenciais, aproximando-se de Ana Gomes. No mês de novembro, subiu 2,3 pontos percentuais e alcançou 10,5% das intenções de voto, enquanto a ex-eurodeputada socialista se fixou nos 16,1%, caindo 1,1 pontos face à sondagem feita em outubro.

 

Já Marisa Matias foi a candidata às presidenciais que mais subiu, aproximando-se também de Ana Gomes. Comparando com o mês passado, a candidata do Bloco de Esquerda conseguiu mais 2,6 pontos, colocando as intenções de voto no 8,7%.

 

A manter a liderança está Marcelo Rebelo de Sousa com 56,6% das intenções de voto. Neste momento, o Presidente em exercício está mais próximo do registo de Cavaco Silva em 2011, que foi de 52,95%, do que do recorde de 70,35% alcançado por Mário Soares em 1991.

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