terça-feira, 30 de novembro de 2021

Quarantine couple are not facing court, public prosecutor says / "Tratados como cães". Portuguesa acusada de tentar fugir infetada dos Países Baixos diz ter tido indicação para sair

 


Quarantine couple are not facing court, public prosecutor says

 Corona Europe November 30, 2021 Photo: Brandon Hartley

https://www.dutchnews.nl/news/2021/11/quarantine-couple-are-not-facing-court-public-prosecutor-says/

 

The public prosecution department said on Tuesday afternoon that there is no question of a Spanish couple said to have ‘escaped’ from a quarantine hotel being taken to court for a fast track hearing. Earlier, BNR radio said the couple would appear in court on Tuesday afternoon, but this is not the case, the department said in press statement. Prosecution department officials are currently assessing if the procedures which resulted in the couple being put in an isolation room in a hospital in Haren were followed correctly. ‘On the basis of this, this public prosecutor’s office will decide whether a request for authorisation to continue the isolation will be submitted to the court,’ the department said. The couple, a Spanish man and Portuguese woman, arrived in the Netherlands on Friday on one of two flights from South Africa. Everyone on the flights was tested for coronavirus and 61 out of 624 people on board were positive. The people with confirmed coronavirus and their partners were taken to the hotel near the airport where they were placed in quarantine amid fears some of them might be carrying the Omicron variant of the virus. Some 14 of the 61 are now known to have the new variant. The couple have denied they would ‘knowingly endanger others’ and said they had no idea what the rules where, were given no information and denied another PCR test as an extra check. ‘The suggestion we escaped is ridiculous. We were treated like dogs,’ Caroline Pimenta told RTL Nieuws More tests According to Spanish newspaper El Periodico the couple left with the consent of health board and police officials at the hotel, and the hotel even called them a taxi to go to Schiphol. The couple’s lawyer Bart Maes told RTL Nieuws that they had not committed any crimes and that subsequent coronavirus tests have been negative. ‘I have alerted the safety board to the fact that the coronavirus test was wrongly noted as positive,’ Maes said. ‘My client has tested negative three times since then and her friend has always been negative. There is no reason to keep this people any longer.’

 

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"Tratados como cães". Portuguesa acusada de tentar fugir infetada dos Países Baixos diz ter tido indicação para sair

 

Um casal, de um espanhol e uma portuguesa, acusado pelas autoridades neerlandesas de terem "violado" a quarentena e tentado "fugir" num voo para Espanha, nega ter escapado do hotel e afirma ter recebido indicação para partir, após dois testes negativos.

 

Casal foi detido já no avião

 

DN/Lusa

29 Novembro 2021 — 20:10

https://www.dn.pt/sociedade/tratados-como-caes-portuguesa-acusada-de-tentar-fugir-infetada-dos-paises-baixos-diz-ter-tido-indicacao-para-sair-14364999.html?fbclid=IwAR0hoyqgboQmx-G0GV0o3TPAshjrWKDq-X4LCRD3pZM_J7UBOaoQ3u84tEg

 

Carola Pimenta, 28 anos, e o espanhol Andrés Sanz, 30 anos, que vivem em Espanha, encontram-se "presos numa situação desumana, numa sala fria, sem informação" sobre o que vai acontecer, num hospital no norte dos Países Baixos, disse a portuguesa, citada pela agência espanhola Efe.

 

"A sugestão de que escapámos da quarentena é ridícula demais. Ninguém nos disse quais são as regras, fomos tratados como cães ", disse Pimenta, que se identificou como uma investigadora biomédica, segundo a televisão neerlandesa RTL.

 

Segundo a mesma fonte, o casal tem sido "cooperante em todos os momentos" e tem vindo a instar as autoridades sanitárias holandesas desde sábado a submetê-los a um novo [teste] PCR para despistar um possível falso negativo.

 

Além disso, explicou, ambos viajaram da África do Sul com um PCR negativo há menos de 24 horas. "Quando me disseram que o PCR que fizemos em Amesterdão era positivo, achei inacreditável, mas compreendi e perguntei sobre as regras que tinha de seguir. Mandaram-me para um hotel para quarentena e deixaram o meu parceiro vir comigo, apesar de ainda não ter recebido os seus resultados", contou.

 

O resultado de Carola Pimenta chegou à meia-noite, mas Sanz não recebeu o seu - um resultado negativo -- antes das primeiras horas da manhã, explicou.

 

"Foi estranho porque tínhamos estado juntos durante toda a viagem. Chamei o GGD (serviço municipal de saúde), expliquei a situação e pedi-lhes que nos testassem novamente porque poderia ser um falso positivo. Disseram-nos que não, que não existe tal coisa como um falso positivo", acrescentou.

 

A polícia neerlandesa anunciou esta segunda-feira que tinha detido um casal no aeroporto de Amesterdão, "depois de receber a informação de que duas pessoas tinham deixado o hotel onde estavam em quarentena (obrigatória) e que tencionavam deixar o país" e explicou que as tinha entregado às autoridades sanitárias.

 

A jovem tinha assinado um documento confirmando que tinha compreendido o protocolo a seguir e "dizia que se tivesse tido a covid-19 há menos de seis meses, teria de estar em quarentena durante três dias, e de qualquer modo já os tinha completado", indicou.

 

Queixa-se de que foram "abandonados" desde o momento em que chegaram ao hotel e que ninguém lhes deu "sequer um termómetro" para monitorizar a sua temperatura, nem lhes perguntou como estavam ou se precisavam de informações de qualquer tipo, de acordo com a sua versão.

 

Quando o seu pedido de repetição da PCR não foi concedido, o casal solicitou ao representante do GGD no hotel um teste antigénio. "Deram uma bicicleta a Andrés e disseram-lhe para ir comprar [os testes] ao supermercado, que podia sair porque não tinha dado positivo e que podia circular livremente. Foi tudo muito ridículo", disse Pimenta.

 

Segundo a portuguesa, os dois testes deram negativo, pelo que falaram com o representante do GGD e um guarda do hotel para explicar a situação, mostrando-lhes os resultados de ambos os testes.

 

"E eles disseram-nos: 'Se estivéssemos na vossa situação, sairíamos daqui'. Perguntámos-lhes se estavam a falar a sério e que se saíssemos arriscávamo-nos a arranjar problemas, e eles garantiram-nos que não. Assim, chamámos o táxi à sua frente, mostrámos-lhes o bilhete, levámos as nossas coisas e partimos para o aeroporto".

 

Uma vez dentro do avião e depois de passar pelos controlos, apareceu um polícia, que - segundo a jovem - lhe disse que estava presa e que o seu companheiro podia "regressar ao seu país", mas este decidiu não a deixar.

 

A portuguesa contou que os agentes levaram-nos numa carrinha da polícia para a esquadra e depois libertaram-nos sem acusação, embora uma ambulância os tenha levado para o hospital onde, de acordo com as autoridades, estão agora a fazer um "isolamento obrigatório" sob vigilância, até nova ordem.

 

MNE acompanha situação

O Ministério dos Negócios Estrangeiros português afirmou estar a "acompanhar e em contacto com a cidadã nacional" que alegadamente terá tentado violar a quarentena, num hotel em Amesterdão, imposta após regresso da África do Sul.

 

"O Governo português, através da Embaixada de Portugal em Haia, está a acompanhar a situação e em contacto com a cidadã nacional em questão", referiu o MNE português, em resposta à agência Lusa.

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