segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Norte-africanos e árabes fizeram os ataques de Colónia / Sweden investigates sex assault cover-up


Norte-africanos e árabes fizeram os ataques de Colónia

Ministro alemão diz que violência da noite de Ano Novo foi protagonizada “quase exclusivamente” por cidadãos estrangeiros

12-1-2016 / PÚBLICO

Os actos de violência durante a passagem de ano em Colónia, na Alemanha, foram protagonizados “quase exclusivamente” por cidadãos estrangeiros, entre os quais estão requerentes de asilo que chegaram ao país nos últimos meses, disse ontem o ministro do Interior do estado da Renânia do Norte-Vestefália.

A vaga de violência em Colónia originou um intenso debate
“Com base nos relatos de testemunhas, no relatório da polícia de Colónia e nas descrições da Polícia Federal, tudo indica que os actos criminosos foram praticados quase exclusivamente por pessoas com um historial de migração”, disse Ralf Jäger, ministro dos sociais-democratas do SPD, no âmbito de uma comissão especial sobre os actos de violência em Colónia.
“Tudo indica que essas pessoas são da África do Norte e do mundo árabe. Com base no que sabemos da investigação, entre os suspeitos há requerentes de asilo que chegaram no último ano.”
Apesar destas indicações, o ministro do Interior da Alemanha, Thomas de Maizière, salientou que as suspeições não devem ser estendidas a todos os refugiados e migrantes. O ministro, que integra o partido CDU da chanceler alemã, Angela Merkel, disse que os actos de violência em causa são “completamente inaceitáveis” e que é urgente aprovar leis mais duras para punir aquele tipo de criminalidade.
Os casos de violência que provocaram mais discussão na Alemanha foram os ataques contra mulheres, incluindo vários tipos de assédio sexual e pelo menos uma queixa por violação. O número de queixas tem vindo a aumentar de dia para dia — ao todo, até ontem, as autoridades de Colónia receberam mais de 600 queixas.
A vaga de violência na noite de 31 de Dezembro de 2015 para 1 de Janeiro de 2016 originou um intenso debate na Alemanha, com muitas pessoas a criticarem a política de acolhimento de refugiados defendida pela chanceler Angela Merkel.
Os ataques da passagem de ano também já motivaram casos de violência contra cidadãos estrangeiros. No domingo, dois paquistaneses e um sírio foram espancados em Colónia, depois de vários gangs terem combinado através do Facebook uma “caça aos estrangeiros”, avança o jornal alemão Express.
Num dos casos, um grupo de 20 pessoas atacou seis paquistaneses numa rua de Colónia, ferindo dois deles. Num outro caso, que aconteceu também na noite de domingo, cinco pessoas atacaram e feriram um sírio.
Na Suécia, a polícia de Estocolmo abriu uma investigação interna sobre acusações de que os agentes omitiram uma vaga de violência sexista levada a cabo por jovens imigrantes contra dezenas de raparigas num festival de música que ocorreu em Agosto. Nessa ocasião, as forças de ordem expulsaram cerca de 200 pessoas do recinto do festival, mas não mencionaram os ataques às mulheres nos relatórios que distribuíram à imprensa.


Sweden investigates sex assault cover-up

About 50 Afghan men were involved in 2014 sexual assaults, according to Swedish media.

By CYNTHIA KROET 1/11/16, 3:51 PM CET

In the wake of the German New Year’s Eve sexual-assault scandal, Swedish law enforcement authorities are looking into claims that a gang of mostly Afghan men harassed girls at a 2014 music festival — an incident that initially went unreported by police.

About 50 youths predominantly from Afghanistan, according to sources quoted by the Swedish daily Dagens Nyheter, were involved in sexual assaults involving girls as young as 11 years old. After the incident, Stockholm police reported that “there have been relatively few crimes,” but information leaked to Dagens Nyheter paints a different picture.


The Stockholm police head of communications, Varg Gyllander, said it was wrong not to speak openly about the 2014 attacks at the time, and an investigation is underway into how the communication department handled the case.

“We should have communicated that. I actually do not know why it did not happen,” Gyllander told Swedish Radio.

Sweden’s Prime Minister Stefan Löfven said the incident is “a double betrayal” for the women involved and a “big democratic problem” for his country.

A protest against the New Year's Eve sex attacks in Cologne

“We shall not close our eyes and look away. We need to deal with such a serious problem,” Löfven said.

According to Peter Ågren, head of the festival’s police operation this summer, the background of the men could be a reason why police did not initially report the case.

“Sometimes we do not really say how things are because we believe it may play into the hands of the [right-wing party] Sweden Democrats,” Ågren told Dagens Nyheter.

Sweden took in around 160,000 refugees last year —more asylum-seekers than any other European country relative to population size. However, it has since imposed checks on people traveling from Denmark.

Authors:


Cynthia Kroet  

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