Norte-africanos
e árabes fizeram os ataques de Colónia
Ministro
alemão diz que violência da noite de Ano Novo foi protagonizada
“quase exclusivamente” por cidadãos estrangeiros
12-1-2016 / PÚBLICO
Os actos de
violência durante a passagem de ano em Colónia, na Alemanha, foram
protagonizados “quase exclusivamente” por cidadãos estrangeiros,
entre os quais estão requerentes de asilo que chegaram ao país nos
últimos meses, disse ontem o ministro do Interior do estado da
Renânia do Norte-Vestefália.
A vaga de violência
em Colónia originou um intenso debate
“Com base nos
relatos de testemunhas, no relatório da polícia de Colónia e nas
descrições da Polícia Federal, tudo indica que os actos criminosos
foram praticados quase exclusivamente por pessoas com um historial de
migração”, disse Ralf Jäger, ministro dos sociais-democratas do
SPD, no âmbito de uma comissão especial sobre os actos de violência
em Colónia.
“Tudo indica que
essas pessoas são da África do Norte e do mundo árabe. Com base no
que sabemos da investigação, entre os suspeitos há requerentes de
asilo que chegaram no último ano.”
Apesar destas
indicações, o ministro do Interior da Alemanha, Thomas de Maizière,
salientou que as suspeições não devem ser estendidas a todos os
refugiados e migrantes. O ministro, que integra o partido CDU da
chanceler alemã, Angela Merkel, disse que os actos de violência em
causa são “completamente inaceitáveis” e que é urgente aprovar
leis mais duras para punir aquele tipo de criminalidade.
Os casos de
violência que provocaram mais discussão na Alemanha foram os
ataques contra mulheres, incluindo vários tipos de assédio sexual e
pelo menos uma queixa por violação. O número de queixas tem vindo
a aumentar de dia para dia — ao todo, até ontem, as autoridades de
Colónia receberam mais de 600 queixas.
A vaga de violência
na noite de 31 de Dezembro de 2015 para 1 de Janeiro de 2016 originou
um intenso debate na Alemanha, com muitas pessoas a criticarem a
política de acolhimento de refugiados defendida pela chanceler
Angela Merkel.
Os ataques da
passagem de ano também já motivaram casos de violência contra
cidadãos estrangeiros. No domingo, dois paquistaneses e um sírio
foram espancados em Colónia, depois de vários gangs terem combinado
através do Facebook uma “caça aos estrangeiros”, avança o
jornal alemão Express.
Num dos casos, um
grupo de 20 pessoas atacou seis paquistaneses numa rua de Colónia,
ferindo dois deles. Num outro caso, que aconteceu também na noite de
domingo, cinco pessoas atacaram e feriram um sírio.
Na Suécia, a
polícia de Estocolmo abriu uma investigação interna sobre
acusações de que os agentes omitiram uma vaga de violência sexista
levada a cabo por jovens imigrantes contra dezenas de raparigas num
festival de música que ocorreu em Agosto. Nessa ocasião, as forças
de ordem expulsaram cerca de 200 pessoas do recinto do festival, mas
não mencionaram os ataques às mulheres nos relatórios que
distribuíram à imprensa.
Sweden
investigates sex assault cover-up
About
50 Afghan men were involved in 2014 sexual assaults, according to
Swedish media.
By CYNTHIA KROET
1/11/16, 3:51 PM CET
In the wake of the
German New Year’s Eve sexual-assault scandal, Swedish law
enforcement authorities are looking into claims that a gang of mostly
Afghan men harassed girls at a 2014 music festival — an incident
that initially went unreported by police.
About 50 youths
predominantly from Afghanistan, according to sources quoted by the
Swedish daily Dagens Nyheter, were involved in sexual assaults
involving girls as young as 11 years old. After the incident,
Stockholm police reported that “there have been relatively few
crimes,” but information leaked to Dagens Nyheter paints a
different picture.
The Stockholm police
head of communications, Varg Gyllander, said it was wrong not to
speak openly about the 2014 attacks at the time, and an investigation
is underway into how the communication department handled the case.
“We should have
communicated that. I actually do not know why it did not happen,”
Gyllander told Swedish Radio.
Sweden’s Prime
Minister Stefan Löfven said the incident is “a double betrayal”
for the women involved and a “big democratic problem” for his
country.
A protest against
the New Year's Eve sex attacks in Cologne
“We shall not
close our eyes and look away. We need to deal with such a serious
problem,” Löfven said.
According to Peter
Ågren, head of the festival’s police operation this summer, the
background of the men could be a reason why police did not initially
report the case.
“Sometimes we do
not really say how things are because we believe it may play into the
hands of the [right-wing party] Sweden Democrats,” Ågren told
Dagens Nyheter.
Sweden took in
around 160,000 refugees last year —more asylum-seekers than any
other European country relative to population size. However, it has
since imposed checks on people traveling from Denmark.
Authors:
Cynthia Kroet
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