Chega
promete programa eleitoral para a próxima segunda-feira com foco em corrupção e
imigração
Líder do
partido, André Ventura, anunciou que o programa com 30 prioridades será
apresentado publicamente, destacando o combate à corrupção, à "imigração
descontrolada" e a melhorias na saúde.
Ricardo
Simões Ferreira
Publicado a:
17 Abr 2025,
22:17
Atualizado
a:
17 Abr 2025,
22:17
O partido
Chega irá apresentar o seu programa eleitoral na próxima segunda-feira,
anunciou esta quinta-feira o presidente, André Ventura. O documento, que
segundo o líder partidário já foi distribuído internamente para ratificação, é
composto por 30 prioridades políticas, com ênfase no combate à corrupção, na
segurança e na atuação contra a "imigração descontrolada", disse.
Ventura
também comentou as conclusões da IGAE sobre a operação policial no Martim
Moniz, notícia exclusiva do DN desta quinta-feira, defendendo a sua legalidade
e criticando as acusações de racismo.
Segundo
disse André Ventura aos jornalistas, em conferência de imprensa, o programa
procura dar "resposta ao momento atual do país", sendo que as 30
prioridades representam um conjunto de medidas propostas com "realismo e
com solidez".
Ventura não
especificou os pontos do programa, referindo que o documento está ainda a ser
alvo de ratificação por parte dos órgãos distritais e locais do partido.
"Será apresentado na segunda-feira e sujeito, naturalmente, a todas as
questões que sejam colocadas pelos jornalistas", declarou.
Além das
prioridades "combate à corrupção" e "segurança dos portugueses,
e combate à imigração descontrolada", haverá ainda uma terceira área de
destaque apontada por Ventura, a "luta pelo acesso sustentável à saúde em
Portugal".
Durante a
conferência de imprensa, André Ventura também abordou a notícia divulgada pelo
DN sobre as conclusões da Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAE)
relativamente à operação da PSP no Martim Moniz, em Lisboa, ocorrida em
dezembro. O relatório da IGAE concluiu que a operação policial cumpriu todos os
critérios legais, resultando no arquivamento do inquérito.
Sobre este
tema, Ventura afirmou: "É a prova de que tínhamos razão quando dissemos
que este tipo de operações estão bem feitas e deviam ser feitas mais vezes.
Estas operações devem acontecer em mais pontos do país".
O presidente
do Chega defendeu ainda que "muitos deviam pedir desculpa à polícia".
"Muitos
dos dirigentes políticos que disseram que estas operações foram racistas,
xenófobas, hoje, com estas conclusões, talvez devessem pedir desculpas à PSP.
Esta conclusão [pela IGAE] é boa para a democracia. E espero que agora os
atores políticos também retirem delas as devidas consequências",
acrescentou Ventura.
Com Lusa
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