ENERGY
Brussels wants
'emergency intervention and structural reform' in electricity
Ursula von der Leyen today defended the need to "end
dependence on dirty and dangerous Russian fossil fuels", noting that in
this regard, "[the EU's] work is well underway".
Lusa
August 29, 2022,
3:47 PM
European
Commission President Ursula von der Leyen on Monday called for "emergency
intervention and structural reform" in the European Union (EU) electricity
market, admitting "the limitations" of the current configuration
exacerbated by the crisis.
"Rising
electricity prices are exposing the limitations of the current configuration of
our electricity market, [which] was developed for different circumstances. That
is why we are now working on emergency intervention and structural reform of
the electricity market," announced Ursula von der Leyen.
Speaking at the
Bled Strategic Forum in Slovenia, the head of the Community executive alluded
to recent calls to reshape the Community electricity market, when electricity
prices peak in the context of the energy crisis and the Ukraine war.
Under the current
configuration, the EU wholesale market is a marginal pricing system, so
electricity producers receive the same for the energy they sell at any given
time, with the final value depends on the energy source, with renewables being
cheaper than fossil fuels.
As the EU relies
heavily on fossil fuel imports, notably from Russia, the current geopolitical
context has led to volatile electricity prices in addition to gas.
In her speech,
Ursula von der Leyen defended the need to "end dependence on dirty and
dangerous Russian fossil fuels", noting that in this regard, "the
work [of the EU] is well underway".
"We are
diversifying our suppliers at the speed of light: the supply of gas from
sources beyond Russia has increased by 31 billion cubic metres since January
this year. This compensates for the Russian cuts in gas supplies to
Europe," she said.
In addition,
"we are also substantially cutting our need for imported gas because we
must prepare for a potential total disruption of Russian gas," recalled
Ursula von der Leyen, alluding to the target that came into force in the EU on
9 August to voluntarily reduce gas consumption by spring 2023, to increase storage in the Member States and
create a 'cushion' in the face of possible cutting.
"And
ultimately, the best way to get rid of Russian fossil fuels is to accelerate
our transition to green energy sources. Every kilowatt-hour of electricity that
Europe generates from solar, wind, hydroelectric and geothermal or green
hydrogen biomass makes us less dependent on Russian gas, and today the price of
solar and wind energy is cheaper than that of polluting fossil fuels,"
concluded the head of the Community executive.
He said:
"The era of Russian fossil fuels in Europe is coming to an end, and when
we get rid of blackmail, we will have greater power to uphold global
rules."
Geopolitical
tensions over the war in Ukraine have affected the European energy market, as
the EU imports 90% of the gas it consumes, with Russia accounting for about 45%
of these imports at varying levels between Member States.
Bruxelas quer “intervenção de emergência e reforma
estrutural” na electricidade
Ursula von der Leyen defendeu hoje a necessidade de
“acabar com a dependência de combustíveis fósseis russos sujos e perigosos”,
assinalando que, nesta matéria, “o trabalho [da UE] está bem encaminhado”.
Lusa
29 de Agosto de
2022, 15:47
A presidente da
Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, defendeu esta segunda-feira uma
“intervenção de emergência e uma reforma estrutural” no mercado da
electricidade da União Europeia (UE), admitindo “as limitações” da configuração
actual, exacerbadas pela crise.
“Os preços da
electricidade em alta estão a expor as limitações da actual configuração do
nosso mercado de electricidades, [que] foi desenvolvido para diferentes
circunstâncias. É por isso que estamos agora a trabalhar numa intervenção de
emergência e numa reforma estrutural do mercado da electricidade”, anunciou
Ursula von der Leyen.
Discursando no
Fórum Estratégico de Bled, na Eslovénia, a líder do executivo comunitário
aludiu aos recentes apelos para reformular o mercado eléctrico comunitário,
quando os preços da luz batem máximos, no contexto da crise energética e da
guerra da Ucrânia.
Na actual
configuração, o mercado grossista da UE é um sistema de preços marginais, pelo
que os produtores de electricidade recebem o mesmo pela energia que vendem num
dado momento, sendo que o valor final depende da fonte energética, com as
renováveis a serem mais baratas do que os combustíveis fósseis.
Uma vez que a UE
depende muito das importações de combustíveis fósseis, nomeadamente vindas da
Rússia, o actual contexto geopolítico levou a preços voláteis na electricidade,
além do gás.
No seu discurso,
Ursula von der Leyen defendeu a necessidade de “acabar com a dependência de
combustíveis fósseis russos sujos e perigosos”, assinalando que, nesta matéria,
“o trabalho [da UE] está bem encaminhado”.
“Estamos a
diversificar os nossos fornecedores à velocidade da luz: o fornecimento de gás
a partir de fontes para além da Rússia aumentou em 31 mil milhões de metros
cúbicos desde Janeiro deste ano. Isto compensa os cortes russos no fornecimento
de gás à Europa”, precisou a responsável.
Além disso, “estamos
também a cortar substancialmente a nossa necessidade de gás importado porque
temos de nos preparar para uma potencial ruptura total do gás russo”, lembrou
Ursula von der Leyen, aludindo à meta que entrou em vigor em 9 de Agosto, na
UE, para reduzir voluntariamente 15% do consumo de gás até à Primavera de 2023,
visando aumentar o armazenamento nos Estados-membros e criar uma ‘almofada’
perante eventual corte.
“E, em última
análise, a melhor maneira de nos livrarmos dos combustíveis fósseis russos é acelerar
a nossa transição para fontes de energia verdes. Cada quilowatt-hora de
electricidades que a Europa gera de energia solar, eólica, hidroeléctrica e
biomassa hidrogénio geotérmico ou verde torna-nos menos dependentes do gás
russo e, hoje em dia, o preço da energia solar e eólica é mais barato do que o
dos combustíveis fósseis poluentes”, concluiu a líder do executivo comunitário.
E assegurou: “A
era dos combustíveis fósseis russos na Europa está a chegar ao fim e, quando
nos livrarmos da chantagem, teremos maior poder para defender regras globais”.
As tensões
geopolíticas devido à guerra na Ucrânia têm afectado o mercado energético
europeu, já que a UE importa 90% do gás que consome, sendo a Rússia responsável
por cerca de 45% dessas importações, em níveis variáveis entre os
Estados-membros.
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