Agarrem-me Senão Eu Candidato-me. António Costa
No Porto, esboça-se lentamente uma candidatura independente, alternativa ao jogo de dinaussaros autárquicos ...
Entretanto, no Largo do Rato, António Costa, progressivamente delineando as suas claras ambições políticas pessoais, perante esta terra de ninguëm, rebola-se de prazer e ironias, utizando sempre e permanentemente Lisboa, como trampolim e plataforma de lançamento para o seu programa pessoal futuro.
Seria interessante se uma candidatura independente surgisse em Lisboa ... capaz de abanar o sistema, baralhar o jogo e refrescar as mentes ... nem que fosse só para dizer uma verdades e passar umas mensagens ... mas depois das ambiguidades de Helena Roseta e José Sá Fernandes e os seus movimentos de “Cidadania”, o cansaço e o cepticismo instalaram-se.
Uma possível iniciativa teria de surgir de uma Personalidade, distinta, inconformista, individualizada e verdadeiramente Independente, e nunca de um vago Movimento de Cidadania.
A Cidadania não vai a votos, a Cidadania exerce-se.
Vale-nos a liberdade da Internet, a criatividade e autenticidade dos intervenientes, apesar do perigo erosivo da cacofonia, num processo que pareçe imparável e irreversível, em direcção a um futuro mais consciente, mais participativo e a uma inevitável mudança donde surgirá uma alternativa.
Lisboa merece.
António Sérgio Rosa de Carvalho.
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