quarta-feira, 30 de junho de 2021

Yesterday we told you that the village of Lytton in British Columbia, Canada reached the staggering temperature of 47.9°C, a day after it reached 46.6°C for the first time in history. Today it was confirmed that the record was once again broken, as Lytton reached 49.6°C.

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Yesterday we told you that the village of Lytton in British Columbia, Canada reached the staggering temperature of 47.9°C, a day after it reached 46.6°C for the first time in history.

Today it was confirmed that the record was once again broken, as Lytton reached 49.6°C.

So far, more than 130 sudden deaths have been reported in the province of British Columbia since Friday. Nearby in the US north-west a number of fatalities have also been recorded amid the extreme heat.

Before Sunday, the hottest Canada had ever been was 45°C in 1937. That record has now been broken three days in a row, with an overall increase of 4.6°C - in what meteorologists have dubbed an "unfathomable margin".

The village of Lytton, where these records are being recorded, is about 250km east of Vancouver. Extraordinarily, it lies on roughly the same latitude as places like Brussels and London.

Joe Biden today said that climate change is driving this extreme heat, while pledging to "act and act fast."


 

Jennifer Weisselberg Reacts To News Of Trump Organization Charges

Trump Organization Expected To Be Charged Tomorrow | MSNBC

Sweltering heatwave linked to sudden deaths in western Canada and US Nor...

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Deadly heatwave slams Canada, US • FRANCE 24 English

49.6°C: Deadly Canada heat wave shatters temperature records | DW News

IMAGEM DO DIA / OVOODOCORVO


 

Os riscos da variante Delta

 


Os riscos da variante Delta

 

Todos nós devemos fazer um esforço final para que os resultados da vacinação tenham um efeito mais rápido na proteção da nossa população. A utilização cuidada das máscaras e a redução de potenciais exposições de risco devem estar sempre nos objetivos individuais.

              

João Carlos Winck

30 de Junho de 2021, 17:44

https://www.publico.pt/2021/06/30/sociedade/opiniao/riscos-variante-delta-1968578

 

À medida que a pandemia se vai alongando, algumas pessoas têm desvalorizado os sintomas (que são agora um pouco diferentes do que com as variantes iniciais), ao achar que a covid-19 já não é um problema, não contactando a linha SNS24. Por outro lado, os médicos que estão na primeira linha não elevaram o nível de alerta e reduzem o número de pedidos de testagem. Estes factores, juntamente com a dificuldade do rastreio rápido de contactos contribuem para a propagação da doença.

 

No início da pandemia dizia-se que os sintomas da covid-19 eram fundamentalmente febre, tosse persistente, e perda do paladar ou do olfato.

 

A lista atualizada de sintomas do CDC, incluiu ainda a fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, dor de garganta, congestão ou coriza, náusea ou vómito e diarreia como possíveis sintomas de infecção. Segundo Tim Spector  (COVID Symptom Study [joinzoe.com]) a variante delta assemelha-se mais a uma constipação forte. O sintoma número um é a dor de cabeça, seguida de dor de garganta, coriza e febre.  Os sintomas mais “tradicionais” da covid-19, como tosse e perda do olfato, são muito mais raros agora, com os mais jovens observando sintomas de um forte resfriado.

 

A proteção das vacinas

Um estudo de “vida real” em profissionais de saúde de Israel, (Levine-Tiefenbrun M et al Initial report of decreased SARS-CoV-2 viral load after inoculation with the BNT162b2 vaccine — Nature Medicine) mostrou redução da carga viral do SARS-Cov-2 variante Alfa (e portanto da transmissibilidade) após a inoculação com a vacina de mRNA da Biontech/Pfizer. Um outro trabalho publicado no Reino Unido utilizando a vacina da Astra-Zeneca (e quando circulava maioritariamente a variante Alfa) mostra que a positividade do PCR é sete dias inferior, nos casos completamente vacinados (KRW Emary Efficacy of ChAdOx1 nCoV-19 (AZD1222) vaccine against SARS-CoV-2 variant of concern 202012/01 (B.1.1.7): an exploratory analysis of a randomised controlled trial — ScienceDirect).  Por outro lado, a proteção de ambas as vacinas é maior para infeções com cargas virais mais baixas (Emma Pritchard el al Impact of vaccination on SARS-CoV-2 cases in the community: a population-based study using the UK’s COVID-19 Infection Survey — medRxiv). De uma forma geral, presume-se, pois, que as vacinas reduzam em cerca de metade a transmissibilidade do SARS-CoV 2.

 

Atualmente ainda não são conhecidos os efeitos das proteção das vacinas contra a transmissão da variante delta que se tem mostrado muito mais agressiva. Assim, ela parece ser 60% mais contagiosa e com o dobro do risco de internamento, sobretudo, em grupos com mais de 5 co-morbilidades (SARS-CoV-2 Delta VOC in Scotland: demographics, risk of hospital admission, and vaccine effectiveness — The Lancet)

 

Devemos pois amplificar a nossa proteção!

 

O uso de máscaras na população vacinada

Após algum otimismo de alguns países em desobrigar os completamente vacinados a usarem máscaras, os recentes surtos provocados pela variante delta obrigaram, nomeadamente, o governo de Israel a retomar o seu uso.

 

A utilização de máscaras na população completamente vacinada reduzirá a transmissão da variante delta em indivíduos com baixa resposta imunitária (quer por deficiência do sistema imune — Boyarsky BJ et al  Safety and Immunogenicity of a Third Dose of SARS-CoV-2 Vaccine in Solid Organ Transplant Recipients: A Case Series — Annals of Internal Medicine [acpjournals.org]), quer por desvanecimento com o tempo dos anticorpos neutralizantes.  De facto, um estudo originário em Singapura (Wan Ni Chia et al, Dynamics of SARS-CoV-2 neutralising antibody responses and duration of immunity: a longitudinal study — ScienceDirect) mostra que a imunidade natural provocada pela infeção a SARS-CoV2 é muito mais variável do que a induzida por vacina... Assim, apesar de alguns doentes manterem uma imunidade duradoura, cerca de 40% dos infetados pela covid-19 perdem os anticorpos ao fim de 3 meses.

 

A manutenção do uso de máscaras (mesmo nos completamente vacinados) reduzirá ainda o risco de surgirem “super-variantes”, que ao se transmitirem a vacinados poderão sofrer re-adaptações para aumentarem a sua patogenicidade. Mais uma vez aqui cabe reforçar a boa colocação da máscara e a escolha daquela que for mais eficaz. Países como a Alemanha, desde o aparecimento de variantes mais transmissíveis (como a Alfa, no início de 2021) têm sugerido a utilização na população geral de máscaras de maior capacidade de filtração.

 

Não parece pois prudente, nesta fase de incremento da variante delta, suspender o mandato da obrigatoriedade de uso de máscaras no exterior, como acontece desde há poucos dias em França, Espanha, Áustria e Hungria

 

Não parece pois prudente, nesta fase de incremento da variante delta, suspender o mandato da obrigatoriedade de uso de máscaras no exterior, como acontece desde há poucos dias em França, Espanha, Áustria e Hungria (En Europa, países disminuyen medidas sanitarias ante covid [milenio.com]).

 

Em Portugal já existem muitas pessoas em que já decorreram 6 meses desde a toma da segunda dose da vacina. Estarão essas pessoas ainda protegidas? É já conhecido que profissionais de saúde portugueses (vacinados em Dezembro de 2020 e Janeiro de 2021) podem transmitir e ser contagiados pela variante delta. Por outro lado, foram descritos novos surtos em residências para idosos em casos completamente vacinados (Seis surtos em lares de idosos, com infecção de pessoas vacinadas, preocupam responsáveis — PÚBLICO [publico.pt]). Estes e outros dados podem apontar para a necessidade de uma 3ª dose das vacinas no futuro.

 

A vacinação em massa atua como uma “barreira epidemiológica” e reduz significativamente o risco de transmissão. A sua eficácia tende a reduzir-se à medida que aparecem novas variantes.

 

É pois aconselhável que todas as medidas ditas “não farmacológicas”, já identificadas desde o início da pandemia, sejam ainda mais reforçadas e auditadas.

 

Todos nós devemos fazer um esforço final para que os resultados da vacinação tenham um efeito mais rápido na proteção da nossa população. A utilização cuidada das máscaras e a redução de potenciais exposições de risco devem estar sempre nos objetivos individuais. Se não cumprirmos estas regras estaremos a trair o bem público!

 

Nos ambientes de cuidados de saúde também é fundamental aumentar a guarda, elevando o grau de suspeita perante os doentes, implementando sistematicamente testes de ajuste das máscaras usadas pelos profissionais de saúde ou utilizar máscaras com nível de filtração máximo, sem esquecer o controlo dos níveis de ventilação!

 

O autor escrever segundo o novo acordo ortográfico

É evidente. Era evidente. Sempre foi evidente

 



OPINIÃO

É evidente. Era evidente. Sempre foi evidente

 

Viver em Portugal em 2009 sem perceber quem aquela gente era e o que andava a fazer é como ir a Belém e não ser capaz de encontrar o Mosteiro dos Jerónimos ou o CCB.

 

João Miguel Tavares

30 de Junho de 2021, 15:42

https://www.publico.pt/2021/06/30/opiniao/opiniao/evidente-evidente-evidente-1968565

 

O que une Joe Berardo a Carlos Santos Ferreira? O homem do costume. Perguntam-me muitas vezes por que escrevo tanto sobre José Sócrates. É simples: porque ele estava em todo o lado e tudo estava à vista. Nunca foi preciso ser especialmente lúcido para ver o que se passava em Portugal na altura. Foi preciso, isso sim, ser especialmente cego para não ver ou especialmente cúmplice para não querer ver.

 

Se Sócrates, Vara, Santos Ferreira, Berardo e tantos outros que brilharam naqueles anos fossem mestres do crime, conspirando habilmente na sombra, eu — e outros como eu, porque felizmente nunca estive sozinho — poderia estar hoje aqui a armar-me em Sherlock Holmes da política portuguesa, apresentando centenas de crónicas com as minhas magníficas deduções sobre Sócrates & Companhia. Infelizmente, não posso. Viver em Portugal em 2009 sem perceber quem aquela gente era e o que andava a fazer é como ir a Belém e não ser capaz de encontrar o Mosteiro dos Jerónimos ou o CCB.

 

Aqueles que hoje bufam de enfado ao ouvir o nome de José Sócrates — “oh, não, lá vem ele outra vez!” — e insistem em desvalorizar aquilo que foi um verdadeiro assalto às instituições do país e um atentado ao Estado de direito fazem-no por uma razão muito prosaica — querem que esqueçamos que erraram como eleitores, como portugueses informados, como cidadãos que adoram encher a boca com os grandes valores da democracia, para depois falharem clamorosamente na hora em que é urgente defendê-la.

 

Pior: não perceberam nada e não aprenderam nada. Continuo a assistir a uma desvalorização generalizada do renovado assalto do PS ao Estado e a instituições que deveriam ser independentes, do Banco de Portugal aos reguladores, passando pela relação cada vez mais problemática com partes do Ministério Público. Porquê? Porque os que estão no poder são “dos nossos” — parecendo não compreender que esta lógica de tribalismo partidário aplicada aos pilares essenciais do sistema democrático é profundamente corrosiva e que as opções ideológicas entre esquerda e direita vêm depois da protecção das estruturas básicas de uma democracia funcional. Os pesos e contrapesos, a independência dos vários poderes, são património comum de todos os democratas — e só depois de esse núcleo de valores essenciais estar assegurado é que faz sentido a dissensão partidária.

 

Não é isso que acontece em Portugal, onde o combate político infecta tudo — se forem “dos nossos”, podem assaltar o Estado; se forem “dos nossos”, podem encher os reguladores de “boys” e “girls”; se forem “dos nossos”, podem nomear os seus comissários; se forem “dos nossos”, têm legitimidade para usar todas as armas para controlar o poder. E aqueles que, como eu, escrevem regularmente sobre estes temas são atacados com toneladas de “whataboutism”, porque em tempos a direita fez o mesmo e ninguém falava sobre isso — o que é uma mentira descarada, mas uma mentira que contribui para a constante desvalorização dos abusos que estão a ser cometidos no presente.

 

Depois, 15 anos mais tarde, aparecem os Joe Berardo e os Carlos Santos Ferreira, arguidos numa investigação relacionada com a tomada do BCP com dinheiro da Caixa em 2006 e 2007 — e fingimo-nos espantados com o que aconteceu, como se tudo não se tivesse passado à frente do nosso nariz. Isso está escrito. Ficou registado nas páginas do jornal que estão a ler neste momento. Leiam. Recordem. Para não voltarem a ter de se espantar no dia em que voltar a acontecer.

Cabrita recusa comentar acidente na A6 após Brisa contrariar versão do MAI

 

IMAGEM DE OVOODOCORVO


Cabrita recusa comentar acidente na A6 após Brisa contrariar versão do MAI

João Porfírio

JORNAL I

30/06/2021 14:35

https://ionline.sapo.pt/artigo/739269/cabrita-recusa-comentar-acidente-na-a6-apos-brisa-contrariar-versao-do-mai?seccao=Portugal_i&fbclid=IwAR2lOyM4gjrqRPKjU-Rm3QhvQ-6HC5Rv5KXANlY0D44bbbCcdwHDsEFUkm4

 

Cabrita diz que além daquilo que foi noticiado na altura, não tem nada mais a acrescentar.

 

Eduardo Cabrita recusou comentar o acidente que envolveu o carro que o transportava e que resultou na morte de um trabalhador, de 43 anos, que fazia trabalhos de manutenção na A6, no passado dia 18 de junho.

 

Recorde-se que depois do acidente mortal, o Ministério da Administração Interna emitiu um comunicado no qual sublinhou que não houve qualquer despiste e que “não havia qualquer sinalização que alertasse os condutores para a existência de trabalhos de limpeza em curso”.

 

Segundo a tutela, “o trabalhador atravessou a faixa de rodagem, próxima do separador central, apesar de os trabalhos de limpeza em curso estarem a decorrer na berma da autoestrada”. Contudo, fonte da Brisa, responsável pela manutenção da estrada e que subcontratou a empresa Arquijardim, onde trabalhava a vítima, contrariou esta versão e garantiu ontem à SIC que os trabalhos na A6 estavam devidamente sinalizados.

 

De acordo com a Brisa, no dia do acidente decorriam limpezas na valeta fora da plataforma da autoestrada e esses trabalhos estavam devidamente sinalizados, cumprindo todas as regras de segurança.

 

Agora, o ministro da Administração Interna não quis tecer mais comentários, reiterando que não tem nada a acrescentar além daquilo que foi noticiado na altura.

 

“Não é de todo o momento adequado”, disse Eduardo Cabrita, que acompanhava o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, numa visita à Unidade Especial de Polícia (UEP) da Polícia de Segurança Pública, em Belas, Sintra.

 

Cabrita foi questionado sobre o assunto, depois de Marcelo referir aos jornalistas que o essencial era apurar a matéria de facto sobre o acidente.

 

Note-se que o Ministério Público já abriu um inquérito para apurar as circunstâncias do acidente.

Urgência do São João com aumento “explosivo e preocupante” — positividade está nos 15% e a crescer

 



CORONAVÍRUS

Urgência do São João com aumento “explosivo e preocupante” — positividade está nos 15% e a crescer

 

Positividade passou de 1% a 2% para cerca de 15% nos últimos cinco dias

 

Lusa

29 de Junho de 2021, 21:15

https://www.publico.pt/2021/06/29/sociedade/noticia/urgencia-sao-joao-aumento-explosivo-preocupante-positividade-15-crescer-1968474?fbclid=IwAR0l6OI-JJSzruol59i-2SO2YHdAz5pUj8CtOEX8aVh1nyWQbD1FrFhUJZs

 

O recurso ao Serviço de Urgência do Hospital de São João, Porto, sofreu “em poucos dias” um aumento de 40% de casos suspeitos covid-19, padrão que o médico Nelson Pereira descreveu hoje à Lusa como “explosivo e muito preocupante”.

 

Reportagem  no Hospital de São João: a máquina de salvar vidas

“Estamos a experienciar, no Serviço de Urgência, o mesmo fenómeno que observámos na primeira e na segunda vagas que foram as mais significativas na região Norte”, disse o director da Unidade Autónoma de Gestão (UAG) de Urgência e Medicina Intensiva do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), Nelson Pereira.

 

E aos “cerca de 40%” de aumento do número de doentes suspeitos que estão a recorrer ao Serviço de Urgência deste hospital do Porto, o responsável acrescenta preocupação com a subida da taxa de positividade.

 

“Passou de 1% a 2% - algo que vínhamos mantendo nos últimos meses de forma muito estável -- para cerca de 15% nos últimos cinco dias. E está em crescimento”, disse o médico.

 

Em jeito de alerta quer para as estruturas que têm como missão dar resposta quando existe um caso suspeito quer para a população, Nelson Pereira também alertou para “a mudança muito rápida do padrão de procura” que diz estar a assistir na região Norte e contou que o dia de hoje foi “paradigmático” nesse aspecto face aos relatos que foram feitos pelos doentes.

 

“O crescimento parece estar a ser explosivo e as estruturas que tiveram montadas para dar resposta a estas situações talvez estejam agora um bocadinho perras e com dificuldade em acompanhar este crescimento rápido. Mas ou se agarra o processo desde o princípio e se põe um travão, ou a situação dispara e o problema torna-se cada vez mais complexo”, referiu.

 

Em causa, por exemplo, os cuidados de saúde primários e a linha SNS24.

 

À Lusa, Nelson Pereira contou que vários doentes chegaram ao Hospital de São João a contar que procuraram ajuda junto do médico de família devido ao aparecimento de sintomas, mas nas ADR [Áreas dedicadas a Doentes Respiratórios] só existia vaga dentro de dias.

 

“Isso é insustentável”, considerou o director da UAG do CHUSJ.

 

Outro caso relatado prende-se com doentes que dizem ter feito auto teste nas farmácias e perante um resultado positivo, terão ligado para a linha SNS24, mas relatam ter passado vários dias sem novo contacto.

 

“Isto é muito preocupante porque a nossa experiência diz-nos que estamos num crescimento exponencial. E creio que a situação vai aumentar nas próximas semanas porque as Festas de São João certamente produzirão efeitos nocivos. Houve muita confraternização e muitas festas ainda que em casa. Houve muitos contactos”, antecipou Nelson Pereira.

 

Face a estes números, o médico aproveitou para deixar alertas e mensagens: “É preciso que todas as estruturas estejam muito coordenadas e activas para não deixar derrapar o controlo. E as pessoas ao mínimo sintoma têm de entrar em auto isolamento e contactar os serviços de saúde para imediata testagem. Não é possível, neste momento, cada pessoa achar que qualquer sintoma -- tosse, dores musculares, etc. -- possa ser outra coisa que não covid-19”.

 

Segundo Nelson Pereira, ao Hospital de São João também têm chegado doentes estrangeiros infectados “em número elevado” e de várias nacionalidades como indianos, brasileiros e marroquinos.

 

O médico mostrou preocupação com o facto de estes doentes “eventualmente” estarem a ter um “suporte menor” e com “a dificuldade do sistema em acompanhá-los, porque muitos deles não têm número de utente”, o que “coloca questões administrativas que dificultam o seu seguimento”.

 

Num hospital que actualmente tem internadas 14 pessoas infectadas com o novo coronavírus em cuidados intensivos e oito em enfermaria, “a capacidade de resposta já está a ser multiplicada”, contou Nelson Pereira, admitindo que os contentores e a tenda que permanecem no exterior do Serviço de Urgência, mas actualmente não estão a ser usados nunca foram desmontados e “poderão vir a ser activados”.

 

“É verdade que a taxa de internamento é mais baixa do que em outras alturas, mas isso seria de esperar porque a vacina está a fazer o seu papel, mas também é verdade que a situação é preocupante”, frisou.


 

IMAGEM DO DIA / OVOODOCORVO


 

"Não tenho nada, não devo nada". O que disse Berardo na audição da Caixa


Pedro Santos Guerreiro

Joe Berardo foi o “palhaço rico” do regime Sócrates/Salgado. Quiseram usá-lo como idiota útil, mas Berardo nunca foi idiota. Com o seu advogado, construiu matrioskas jurídicas para proteger o seu património e ficar sem dívidas pessoais. Factos de 2006 podem já estar prescritos mas há outros factos de 2016 de legalidade duvidosa. E negociações com banqueiros e governantes que têm de ser investigadas. Mesmo se é verdade que o Ministério Público tem falta de meios na investigação de crimes económicos. Retrato de um país das maravilhas que agiu durante anos como se fosse rico. E que agora tem de voltar a estar atento à gestão dos fundos comunitários - porque é quando há dinheiro que aparecem os esquemas.


EU at long last agrees on reform of asylum agency

 


EU at long last agrees on reform of asylum agency

 

Parliament and Council agree to create European Union Agency of Asylum.

 

BY JACOPO BARIGAZZI

June 29, 2021 10:13 pm

https://www.politico.eu/article/after-5-years-eu-finds-deal-to-launch-asylum-agency/

 

It took five years, but there’s finally a deal to strengthen the EU’s asylum agency — and the first sign of real movement on migration in the bloc for years.

 

The European Parliament and the Council agreed Tuesday to transform the European Asylum Support Office (EASO) into a European Union Agency of Asylum (EUAA) after ministers from Mediterranean countries gave their backing to a temporary agreement.

 

The original proposal to reform EASO came in May 2016. It arrived in the wake of the migration crisis of 2015-2016 when the Commission put forward proposals with the goal of establishing what EASO’s executive director Nina Gregori described on Tuesday as the “only multinational asylum system in the world.” But it quickly became clear that this was a Herculean task. Last September, the Commission put forward a new proposal, the “Migration pact,” after negotiations hit a wall.

 

So there was a great deal of enthusiasm after Tuesday’s move.

 

António Costa, the prime minister of Portugal, which saw the deal arrive in the last days of its presidency, wrote on Twitter: “I enthusiastically note the political agreement reached today.”

 

Commission President Ursula von der Leyen tweeted that “this will help make our asylum procedures in the EU faster and more uniform.” The Commission said that 500 new officials will be ready to provide “more effective support to national asylum systems facing a high caseload.”

 

Gregori added that the mandate to set up the EUAA means “we can become more operational and we can react quicker to the increasing requests of support from member states.”

 

However, the Mediterranean countries agreed to only partially accept the new mandate. A so-called “sunrise clause” has been included. That means that the new measure will only be fully implemented when an agreement is reached on the rest of a migration package.

 

For now, diplomats say that no other deals on other proposals, including one to reform Eurodac — the database for registering fingerprints and other biometric data of asylum seekers — are in sight.




Northern Ireland Is Coming to an End

 



OPINION

GUEST ESSAY

Northern Ireland Is Coming to an End

 

June 30, 2021, 1:00 a.m. ET

By Susan McKay

https://www.nytimes.com/2021/06/30/opinion/northern-ireland-centenary.html?action=click&module=Opinion&pgtype=Homepage

 

Ms. McKay is an Irish journalist who writes extensively about the politics and culture of Northern Ireland.

 

BELFAST, Northern Ireland — It was meant to be a year of celebration.

 

But Northern Ireland, created in 1921 when Britain carved six counties out of Ireland’s northeast, is not enjoying its centenary. Its most ardent upholders, the unionists who believe that the place they call “our wee country” is and must forever remain an intrinsic part of the United Kingdom, are in utter disarray. Their largest party has ousted two leaders within a matter of weeks, while an angry minority has taken to the streets waving flags and threatening violence. And the British government, in resolving Brexit, placed a new border in the Irish Sea.

 

It’s harsh reward for what Northern Ireland’s first prime minister, James Craig, called “the most loyal part of Great Britain.” But the Protestant statelet is not what it was. Well on its way to having a Catholic majority, the country’s once dominant political force — unionism — now finds itself out of step with the community that traditionally gave it uncritical support. And for all his talk of the territorial integrity of the United Kingdom, Prime Minister Boris Johnson has made clear his government would cheerfully ditch this last little fragment of Britain’s empire if it continues to complicate Brexit.

 

The writing is on the wall. While the process by which Ireland could become unified is complicated and fraught, one thing seems certain: There isn’t going to be a second centenary for Northern Ireland. It might not even last another decade.

 

A hundred years ago, the mood among unionists was jubilant. When the king and queen of England came to Belfast to mark the opening of the new Northern Ireland Parliament, the streets were decked out with red, white and blue bunting. “The people could not contain themselves,” according to Cecil Craig, the wife of the new prime minister. “All Irishmen,” King George V said, should “join in making for the land which they love a new era of peace, contentment and good will.”

 

The Catholic minority, known as nationalists because they aspired to be reunited with the rest of Ireland, had no such expectations. For 50 years, unionism dominated the state, instituting a comprehensive system of discrimination in housing, education, employment and voting. Sectarianism was state policy — Protestants were instructed by their leaders to distrust and exclude Catholics, who were outnumbered two to one — and the police force was armed. Britain turned a blind eye, as did the Republic of Ireland.

 

But discontent among nationalists inevitably built, finding form in the late 1960s in a civil rights campaign that aimed to secure basic rights for the Catholic minority. Outraged, the unionist state reacted by attempting to beat peaceful protesters off the streets. The British Army, whose intervention quickly showed itself to be on the side of unionism, was confronted by the Irish Republican Army, which responded with its own brutal and sectarian campaign. In 1972 the British government suspended the regime in Belfast and placed Northern Ireland under its direct rule.

 

For almost three decades, the conflict raged. Around 4,000 people, out of a population of fewer than 2 million, were killed; communities were torn apart. In 1998, the Good Friday Agreement brought an end to the violence and inaugurated a power-sharing executive, in which parties representing the two main communities operate in mandatory coalition. It was ratified by 70 percent of people in a referendum. The war was over.

 

The arrangement stumbled along for close to two decades, never fully working yet crucially keeping the peace. But Britain’s vote in 2016 to leave the European Union threatened the state’s always fragile constitutional relationships. And when the Conservative government settled Brexit with a protocol that established a border for goods between Northern Ireland and the rest of the United Kingdom, it effectively acknowledged the province as a place apart.

 

Northern Ireland now has borders with Britain and Ireland — and it is no longer a majority-Protestant state. The last census, in 2011, showed that the Protestant population had declined to 48 percent and the Catholic minority had risen to 45 percent. The Protestant community is aging, too: In 2011, only among those over 60 did it have a significant majority, and among schoolchildren, Catholics were the larger group. The results of a census to be published next year may well show an overall Catholic majority.

 

Nor can unionists count on the votes of Protestants. As a society, Northern Ireland has become more secular, more tolerant of diversity, less insular. People who reject conservative social policies have other voting options, and many young people do not vote at all. Some put their energy into global movements like climate justice and feminism — and plenty neither know nor care about the religious background of their friends. The constitutional issue of whether Northern Ireland is Irish or British does not preoccupy them. They are open to persuasion.

 

Unable to adapt, unionism is on the wane. According to a recent poll, support for the Democratic Unionist Party has slumped to 16 percent, with Sinn Fein, the party that emerged from the I.R.A. and whose fundamental aim is to achieve a united Ireland, well ahead at 25 percent. The next elections, due in less than a year, could see Sinn Fein take the post of first minister for the first time, in what would be a symbolically momentous development.

 

What’s more, Sinn Fein is surging ahead in polls in the Irish Republic and may enter government after the next elections in 2025. While around 50 percent of Northern Irish voters back remaining in the United Kingdom, support for Irish unity is growing. Though by no means imminent, that goal has never seemed closer.

 

Against this backdrop, some unionists have sunk into resentment. Men in balaclavas, Union Jacks in their fists, have taken to the streets to express their grievances. But it’s clear that most Protestants, like the rest of Northern Ireland’s populace, deplore talk of a return to violence. They want normal politics instead.

 

And if unionism cannot deliver it, a growing number of them are tentatively contemplating what for previous generations was unthinkable: that a unified Ireland might not actually be the end of the world.

 

Susan McKay (@SusanMcKay15) is a journalist and the author, most recently, of “Northern Protestants: On Shifting Ground.”

 

 

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Big oil and gas kept a dirty secret for decades. Now they may pay the price

 



Big oil and gas kept a dirty secret for decades. Now they may pay the price

 

Communities are now demanding the oil conglomerates pay damages and take urgent action to reduce further harm from burning fossil fuels.

Via an unprecedented wave of lawsuits, America’s petroleum giants face a reckoning for the devastation caused by fossil fuels

 

Chris McGreal

Wed 30 Jun 2021 08.00 BST

https://www.theguardian.com/environment/2021/jun/30/climate-crimes-oil-and-gas-environment

 

After a century of wielding extraordinary economic and political power, America’s petroleum giants face a reckoning for driving the greatest existential threat of our lifetimes.

 

An unprecedented wave of lawsuits, filed by cities and states across the US, aim to hold the oil and gas industry to account for the environmental devastation caused by fossil fuels – and covering up what they knew along the way.

 

Coastal cities struggling to keep rising sea levels at bay, midwestern states watching “mega-rains” destroy crops and homes, and fishing communities losing catches to warming waters, are now demanding the oil conglomerates pay damages and take urgent action to reduce further harm from burning fossil fuels.

 

 

But, even more strikingly, the nearly two dozen lawsuits are underpinned by accusations that the industry severely aggravated the environmental crisis with a decades-long campaign of lies and deceit to suppress warnings from their own scientists about the impact of fossil fuels on the climate and dupe the American public.

 

The environmentalist Bill McKibben once characterized the fossil fuel industry’s behavior as “the most consequential cover-up in US history”. And now for the first time in decades, the lawsuits chart a path toward public accountability that climate activists say has the potential to rival big tobacco’s downfall after it concealed the real dangers of smoking.

 

“We are at an inflection point,” said Daniel Farber, a law professor at the University of California, Berkeley and director of the Center for Law, Energy, and the Environment.

 

“Things have to get worse for the oil companies,” he added. “Even if they’ve got a pretty good chance of winning the litigation in places, the discovery of pretty clear-cut wrong doing – that they knew their product was bad and they were lying to the public – really weakens the industry’s ability to resist legislation and settlements.”

 

For decades, the country’s leading oil and gas companies have understood the science of climate change and the dangers posed by fossil fuels. Year after year, top executives heard it from their own scientists whose warnings were explicit and often dire.

 

In 1979, an Exxon study said that burning fossil fuels “will cause dramatic environmental effects” in the coming decades.

 

“The potential problem is great and urgent,” it concluded.

 

But instead of heeding the evidence of the research they were funding, major oil firms worked together to bury the findings and manufacture a counter narrative to undermine the growing scientific consensus around climate science. The fossil fuel industry’s campaign to create uncertainty paid off for decades by muddying public understanding of the growing dangers from global heating and stalling political action.

 

The urgency of the crisis is not in doubt. A draft United Nations report, leaked last week, warns that the consequences of the climate crisis, including rising seas, intense heat and ecosystem collapse, will fundamentally reshape life on Earth in the coming decades even if fossil fuel emissions are curbed.

 

To investigate the lengths of the oil and gas industry’s deceptions – and the disastrous consequences for communities across the country – the Guardian is launching a year-long series tracking the unprecedented efforts to hold the fossil fuel industry to account.

 

The legal process is expected to take years. Cities in California filed the first lawsuits back in 2017, and they have been tied down by disputes over jurisdiction, with the oil companies fighting with limited success to get them moved from state to federal courts where they think the law is more favorable.

 

But climate activists see opportunities long before verdicts are rendered in the US. The legal process is expected to add to already damning revelations of the energy giants’ closely-held secrets. If history is a guide, those developments could in turn alter public opinion in favor of regulations that the oil and gas companies spent years fighting off.

 

A string of other recent victories for climate activists already points to a shift in the industry’s power.

 

Last month, a Dutch court ordered Shell to cut its global carbon emissions by 45% by the end of the decade. The same day, in Houston, an activist hedge fund forced three new directors onto the board of the US’s largest oil firm, ExxonMobil, to address climate issues. Investors at Chevron also voted to cut emissions from the petroleum products it sells.

 

Earlier this month, developers of the Keystone XL pipeline cancelled the project after more than a decade of unrelenting opposition over environmental concerns. And although a federal court last year threw out a lawsuit brought by 21 young Americans who say the US government violated their constitutional rights by exacerbating climate change, the Biden administration recently agreed to settlement talks in a symbolic gesture aimed to appease younger voters.

 

For all that, American lawyers say the legal reasoning behind foreign court judgements are unlikely to carry much sway in the US and domestic law is largely untested. In 2018, a federal court knocked back New York City’s initial attempt to force Big Oil to cover the costs of the climate crisis by saying that its global nature requires a political, not legal, remedy.

 

Other regional lawsuits are inching their way through the courts. From Charleston, South Carolina, to Boulder, Colorado, and Maui, Hawaii, communities are seeking to force the industry to use its huge profits to pay for the damage and to oblige energy companies to treat the climate crisis for what it is – a global emergency.

 

Municipalities such as Imperial Beach, California – the poorest city in San Diego county with a budget less than Exxon chief executive’s annual pay – faces rising waters on three sides without the necessary funding to build protective barriers. They claim oil companies created a “public nuisance” by fuelling the climate crisis. They seek to recover the cost of repairing the damage and constructing defences.

 

The public nuisance claim, also pursued by Honolulu, San Francisco, and Rhode Island, follows a legal strategy with a record of success in other types of litigation. In 2019, Oklahoma’s attorney general won compensation of nearly half a billion dollars against the pharmaceutical giant Johnson & Johnson over its false marketing of powerful prescription painkillers on the grounds it created a public nuisance by contributing to the opioid epidemic in the state.

 

Other climate lawsuits, including one filed in Minnesota, allege the oil firms’ campaigns of deception and denial about the climate crisis amount to fraud. Minnesota is suing Exxon, Koch Industries, and an industry trade group for breaches of state law for deceptive trade practices, false advertising, and consumer fraud over what the lawsuit characterises as distortions and lies about climate science.

 

The midwestern state, which has seen temperatures rise faster than the US and global averages, said scorching temperatures and “mega-rains” have devastated farming and flooded people out of their homes, with low income and minority families most at risk.

 

Minnesota’s attorney general, Keith Ellison, claims in his lawsuit that for years Exxon orchestrated a campaign to bury the evidence of environmental damage caused by burning fossil fuels “with disturbing success”.

 

“Defendants spent millions on advertising and public relations because they understood that an accurate understanding of climate change would affect their ability to continue to earn profits by conducting business as usual,” Ellison said in his lawsuit.

 

Farber said cases rooted in claims that the petroleum industry lied have the most promising chance of success.

 

“To the extent the plaintiffs can point to misconduct, like telling everybody there’s no such thing as climate change when your scientists have told you the opposite, that might give the courts a greater feeling of comfort that they’re not trying to take over the US energy system,” he said.

 

Almost all the lawsuits draw on the oil industry’s own records as the foundation for claims that it covered up the growing threat to life caused by its products.

 

Shell, like other oil companies, had decades to prepare for those consequences after it was forewarned by its own research. In 1958, one of its executives, Charles Jones, presented a paper to the industry’s trade group, the American Petroleum Institute (API), warning about increased carbon emissions from car exhaust. Other research followed through the 1960s, leading a White House advisory committee to express concern at “measurable and perhaps marked changes in climate” by the year 2000.

 

API’s own reports flagged up “significant temperature changes” by the end of the twentieth century.

 

The largest oil company in the US, Exxon, was hearing the same from its researchers.

 

Year after year, Exxon scientists recorded the evidence about the dangers of burning fossil fuels. In 1978, its science advisor, James Black, warned that there was a “window of five to ten years before the need for hard decisions regarding changes in energy strategy might become critical”.

 

Exxon set up equipment on a supertanker, the Esso Atlantic, to monitor carbon dioxide in seawater and the air. In 1982, the company’s scientists drew up a graph accurately plotting an increase in the globe’s temperature to date.

 

“The 1980s revealed an established consensus among scientists,” the Minnesota lawsuit against Exxon says. “A 1982 internal Exxon document … explicitly declares that the science was ‘unanimous’ and that climate change would ‘bring about significant changes in the earth’s climate’.”

 

Then the monitoring on the Esso Atlantic was suddenly called off and other research downgraded.

 

What followed was what Naomi Oreskes, co-author of the report America Misled, called a “systematic, organised campaign by Exxon and other oil companies to sow doubt about the science and prevent meaningful action”.

 

The report accused the energy companies of not only polluting the air but also “the information landscape” by replicating the cigarette makers’ playbook of cherry picking data, using fake experts, and promoting conspiracy theories to attack a growing scientific consensus.

 

Many of the lawsuits draw on a raft of Exxon documents held at the University of Texas, and uncovered by the Columbia Journalism School and the Los Angeles Times in 2015.

 

Among them is a 1988 Exxon memo laying out a strategy to push for a “balanced scientific approach,” which meant giving equal weight to hard evidence and climate change denialism. That move bore fruit in parts of the media into the 2000s as the oil industry repositioned global heating as theory, not fact, contributing to the most deep-rooted climate denialism in any developed country.

 

The company placed advertisements in major American newspapers to sow doubt. One in the New York Times in 2000, under the headline “Unsettled Science”, compared climate data to changing weather forecasts. It claimed scientists were divided, when an overwhelming consensus already backed the evidence of a growing climate crisis, and said that the supposed doubts meant it was too soon to act.

 

Exxon’s chairman and chief executive, Lee Raymond, told industry executives in 1996 that “scientific evidence remains inconclusive as to whether human activities affect global climate”.

 

“It’s a long and dangerous leap to conclude that we should, therefore, cut fossil fuel use,” he said.

 

Documents show that his company’s scientists were telling Exxon’s management that the real danger lay in the failure to do exactly that.

 

In 2019, Martin Hoffert, a professor of physics at New York University, told a congressional hearing that as a consultant to Exxon on climate modelling in the 1980s, he worked on eight scientific papers for the company that showed fossil fuel burning was “increasingly having a perceptible influence on Earth’s climate”.

 

Hoffert said he “hoped that the work would help to persuade Exxon to invest in developing energy solutions the world needed”. That was not the result.

 

“Exxon was publicly promoting views that its own scientists knew were wrong, and we knew that because we were the major group working on this. This was immoral and has greatly set back efforts to address climate change,” said Hoffert.

 

“They deliberately created doubt when internal research confirmed how serious a threat it was. As a result, in my opinion, homes and livelihoods will likely be destroyed and lives lost.”

 

Exxon worked alongside Chevron, Shell, BP, and smaller oil firms to shift attention away from the growing climate crisis. They funded the industry’s trade body, API, as it drew up a multimillion dollar plan to ensure that “climate change becomes a non- issue” through disinformation. The plan said “victory will be achieved” when “recognition of uncertainties become part of the ‘conventional wisdom’.”

 

The fossil fuel industry also used its considerable resources to pour billions of dollars into political lobbying to block unfavourable laws and to fund front organisations with neutral and scientific sounding names, such as the Global Climate Coalition (GCC). In 2001, the US state department told the GCC that President George W. Bush rejected the Kyoto protocol to reduce greenhouse gas emissions “in part, based on input from you”.

 

Exxon alone has funded more than 40 groups to deny climate science, including the George C. Marshall Institute, which one lawsuit claims orchestrated a “sham petition” denying man-made global climate change. It was later denounced by the National Academy of Science as “a deliberate attempt to mislead scientists”.

 

To Sharon Eubanks the conspiracy to deny science sounded very familiar. From 2000, she led the US justice department’s legal team against nine tobacco firms in one of the largest civil cases filed under the Racketeer Influenced and Corrupt Organizations (Rico) act, which was designed to combat organised crime.

 

In 2006, a federal judge found that the industry had spent decades committing a huge fraud on the American public by lying about the dangers of smoking and pushing cigarettes to young people.

 

Eubanks said that when she looked at the fossil fuel industry’s strategy, she immediately recognised big tobacco’s playbook.

 

“Big Oil was engaged in exactly the same type of behaviour that the tobacco companies engaged in and were found liable for fraud on a massive scale,” said Eubanks. “The cover up, the denial of the problem, the funding of scientists to question the science. The same pattern. And some of the same lawyers represent both tobacco and big oil.”

 

The danger for the fossil fuel industry is that the parallels do not end there.

 

The legal process is likely to oblige the oil conglomerates to turn over years of internal communications revealing what they knew about climate change, when and how they responded. Given what has already come out from Exxon, they are unlikely to help the industry’s case.

 

Eubanks, who is now advising attorneys general and others suing the oil industry, said a turning point in her action against big tobacco came with the discovery of internal company memos in a state case in Minnesota. They included language that talked about recruiting young people as “replacement smokers” for those who died from cigarettes.

 

“I think the public was particularly stunned by some of the content of the documents and the talk about the need for bigger bags to take home all the money they were going to make from getting people to smoke,” said Eubanks.

 

The exposure of the tobacco companies internal communications shifted the public mood and the politics, helping to open the door to legislation to curb smoking that the industry had been successfully resisting for decades.

 

Farber, the Berkeley law professor, said the discovery process carries a similar danger for the oil companies because it is likely to expose yet more evidence that they set out to deceive. He said that will undercut any attempt by the energy giants to claim in court that they were ignorant of the damage they were causing.

 

Farber said it will also be difficult for the oil industry to resist the weight of US lawsuits, shareholder activism, and shifting public and political opinion. “It might push them towards settlement or supporting legislation that releases some from liability in return for some major concessions such as a large tax to finance responses to climate change.”

 

The alternative, said Farber, is to take their chance on judges and juries who may be increasingly inclined to take the climate crisis seriously.

 

“They may think this is an emergency that requires a response. That the oil companies should be held responsible for the harm they’ve caused and that could be very expensive,” he said. “If they lose, it’s catastrophic ultimately.”

 

The Guardian is sharing stories in its Climate crimes series with Covering Climate Now, a global news collaboration of more than 400 news outlets

Sky News Breakfast with Kay Burley: Sterling work from England

Chris Whitty 'harassment' footage sparks calls for police protection

Covid in Schools: Why are so many children self-isolating? - BBC Newsnight

Watch live: Prime Minister Boris Johnson faces Labour leader Sir Keir St...

Santos Ferreira suspeito de favorecer Berardo enquanto liderava Caixa

 



Santos Ferreira suspeito de favorecer Berardo enquanto liderava Caixa

 

Empresário madeirense que foi detido esta terça-feira está indiciado por vários crimes, incluindo corrupção. Vai ser ouvido esta quarta-feira pelo juiz Carlos Alexandre.

 

Mariana Oliveira e Sónia Trigueirão

30 de Junho de 2021, 6:00

https://www.publico.pt/2021/06/30/sociedade/noticia/santos-ferreira-suspeito-favorecer-berardo-liderava-caixa-1968482

 

A casa e o escritório de Carlos Santos Ferreira foram dois dos 51 alvos das buscas realizadas esta terça-feira

 

O ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos e, de seguida, do BCP, Carlos Santos Ferreira, foi constituído arguido no inquérito do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) que levou esta terça-feira à detenção do empresário madeirense Joe Berardo e do seu advogado pessoal André Luiz Gomes. Santos Ferreira, que para já é o único responsável da Caixa arguido neste caso, é suspeito de ter favorecido Berardo na concessão dos empréstimos dados pelo banco público em 2006 e 2007, num valor global de perto de 350 milhões de euros.

 

A casa e o escritório de Carlos Santos Ferreira foram dois dos 51 alvos das buscas realizadas esta terça-feira pelas autoridades e que incluíram a Caixa, o BCP, o Novo Banco, a Fundação Berardo, o Museu Colecção Berardo (situado no Centro Cultural de Belém), o Ministério da Cultura, escritórios de contabilidade e as instalações de várias empresas. Berardo foi detido na sua residência, em Lisboa, onde acompanhou as buscas, tendo sido transportado ao início da tarde para o estabelecimento prisional anexo à PJ, onde passará a noite.

 

Paulo Saragoça da Matta, advogado de Joe Berardo, confirmou à saída das instalações da PJ que o cliente iria ser interrogado esta quarta-feira à tarde no Tribunal Central de Instrução Criminal pelo juiz Carlos Alexandre, que irá decidir as medidas de coacção a aplicar-lhe. Igualmente ouvido será André Luiz Gomes, que para os investigadores era o cérebro dos esquemas usados por Berardo para fugir às suas responsabilidades, nomeadamente ao pagamento de perto de mil milhões de euros de dívidas acumuladas a três bancos: Caixa, BCP e Novo Banco.

 

Mas os indícios apontam para que o tratamento de privilégio a que Berardo foi sujeito por sucessivas administrações bancárias, tanto na Caixa como noutros bancos, terá sido, muitas vezes, pago. Por isso, Berardo está indiciado por corrupção, um crime que curiosamente não consta no rol de suspeitas divulgadas, em comunicados, quer pela PJ, quer pelo DCIAP. “No inquérito investigam-se matérias relacionadas com financiamentos concedidos pela CGD e outros factos conexos, susceptíveis de configurar, no seu conjunto, e entre outros, a prática de crimes de administração danosa, burla qualificada, fraude fiscal qualificada, branqueamento e, eventualmente, crimes cometidos no exercício de funções públicas”, lê-se na nota divulgada pelo principal departamento do Ministério Público.

 

Este inquérito, delegado na Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ, foi aberto em Setembro de 2016 para investigar a concessão de créditos sem garantias a 100 dos maiores credores da Caixa, muito antes da comissão de inquérito ao banco público em 2019 ter exposto as dívidas de Berardo. O Parlamento actuou no rescaldo da necessidade de recapitalizar o banco público, o que obrigou o Estado a injectar mais de 3,9 mil milhões de euros entre 2017 e 2018. A comissão concluiu que Berardo teve um tratamento privilegiado: “Houve uma protelação, não houve exigência de reforço de garantias. Pelo contrário, houve até conformação ao grupo Berardo, ao contrário do que era exigido”.

 

Já a auditoria independente aos actos de gestão da CGD entre 2000 e 2015 realizada pela consultora Ernst & Young e finalizada em meados de 2018 apontava o dedo a Santos Ferreira por este ter caucionado no banco público a aprovação de centenas de milhões de euros de créditos de favor, especulativos ou orientados politicamente, que acabaram por ter custos milionários no bolso dos contribuintes.

 

Berardo foi um dos beneficiados, o que permitiu ao empresário madeirense desempenhar um papel central na luta de poder dentro do BCP, que tinha como protagonistas Paulo Teixeira Pinto e Jardim Gonçalves. Curioso é que depois de ter permitido que Berardo reforçasse a sua posição accionista no banco privado, Santos Ferreira acabou por transitar directamente da liderança da Caixa para a do seu concorrente privado, o BCP, onde foi ocupar o lugar de Paulo Teixeira Pinto.

 

Já Santos Ferreira tinha sido substituído na Caixa por Fernando Faria de Oliveira – outro dos nomes destacados pela EY por ter tido práticas irregulares de gestão – e o banco público continuou a conceder empréstimos avultados a Berardo. Sem nunca referir o nome do empresário madeirense, a PJ refere, na nota, que a sua operação “incidiu sobretudo num grupo económico, que entre 2006 e 2009, contratou quatro operações de financiamentos com a CGD, no valor de cerca de 439 milhões de euros”. A Judiciária acrescenta que este grupo “tem incumprido com os contratos e recorrido aos mecanismos de renegociação e reestruturação de dívida para não a amortizar” e fala ainda em “dissipação de património”.

 

É conhecido que a esmagadora maioria do património de Berardo, como a sua casa em Lisboa, a sua colecção de arte, ou a Quinta da Bacalhôa, não se encontram em nome do empresário, mas pertencem à sua fundação ou a associações que este criou e controla. Desta maneira, o empresário tem conseguido evitar as penhoras dos bancos. No entanto, em Julho de 2019, Berardo viu um tribunal arrestar-lhe 2200 obras de arte, incluindo as que integram o Museu Colecção Berardo. Três inspectores da PJ estiveram esta terça-feira nas instalações desse museu, no Centro Cultural de Belém, para obter uma lista das obras de arte que fazem parte da colecção, o valor em que estão seguradas e ainda uma lista de fornecedores, adiantou ao PÚBLICO Pedro Bernardes, director-geral do museu.

 

O DCIAP diz que a investigação só não foi mais célere devido à “carência de meios técnicos”, que obrigou, por exemplo, à contratação de um perito em prática bancária, o que só aconteceu em final de 2019. “Não obstante o empenho e investimento do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e da Procuradoria-Geral da República (PGR), bem como da Polícia Judiciária (PJ) e de toda a equipa na investigação do inquérito em curso e a gestão racional e eficaz que foi realizada dos meios à disposição de todos, não se logrou assumir a celeridade desejável, apenas por carência de meios técnicos e outros ajustados à natureza, dimensão e complexidade da investigação”, lê-se na nota daquele departamento.

 

A mega operação desta terça-feira incluiu buscas em Lisboa, Sesimbra e Funchal que envolveram 138 agentes da PJ, nove magistrados do Ministério Público, sete juízes de instrução criminal e 27 inspectores tributários. Com Isabel Salema