sábado, 10 de maio de 2014

Antigo Cinema Roma volta a ter filmes à quinta-feira

Ah … muito bem …
Só espero que não sejamos brindados, em estilo de introdução cinematográfica e teatral, com mais patéticas e oportunistas sessões de indignação a que Helena Roseta nos habituou ciclicamente na televisão sobre injustiças/ ou “Colinas de Santana” na própria Assembleia, assegurando emprego assim ao seus Cidadãos por Lisboa.
Esta farsa e burla, insultuosa para a mais elementar inteligência dos Lisboetas, representada por alguém completamente conivente e colaborante com as políticas de Salgado e Costa é erosiva para a nossa relação com algum, e se por ventura ainda existente, ténue resíduo de crença na actividade política.
 António Sérgio Rosa de Carvalho


LISBOA
Antigo Cinema Roma volta a ter filmes à quinta-feira
por Inês Banha/ 7 maio 2014/ DN online

Edifício é atualmente a sede da Assembleia Municipal de Lisboa (AML), que, durante este mês de maio, organiza um ciclo para assinalar os 40 anos da Revolução dos Cravos.
Vinte e seis anos depois de o Roma ter fechado portas, a máquina original do antigo cinema, localizado na Avenida de Roma, vai voltar esta quinta-feira a funcionar.
A partir das 21.30, as luzes da sala que acolhe as reuniões do parlamento da cidade vão apagar-se para que todos possam assistir, gratuitamente, ao filme 'Capitães de Abril', de Maria de Medeiros.
A sessão será, segundo a organização, precedida por uma pequena apresentação a cargo do maestro António Victorino d'Almeida, autor da banda sonora e que tocará, durante alguns minutos, piano.
O formato repete-se - com documentários e convidados distintos - até ao final de maio, sempre às 21.30 de quinta-feira e com entrada livre. No dia 15, o jornalista Adelino Gomes e o militar de Abril José Fontão apresentam 'Deus Pátria Autoridade', realizado em 1976 por Rui Simões.
O cineasta é também autor do trabalho 'Bom Povo Português' que, no dia 29, vai encerrar a iniciativa "40 anos 25 de Abril" e que contará com a presença de Nicole Brenez, historiadora e crítica de cinema, e de João Tabarra, artista visual. Antes, a 22, é exibido 'As Armas e o Povo', um trabalho de 1975 do Coletivo de Trabalhadores da Atividade Cinematográfica e que será analisado pelo diretor da Cinemateca, José Manuel Costa, e pelo realizador Fernando Matos Silva. Todos foram realizados em fitas de 35 milímetros e nenhum tem versão digital.
Este ciclo de cinema é o primeiro de três promovidos pela AML, não tendo ainda sido divulgados os temas dos de junho e julho.

Inaugurado em 1957, o Cinema Roma tinha capacidade para 1107 espectadores e encerrou em 1988. Mais tarde, foi adquirido pela câmara municipal e é, atualmente, denominado Fórum Lisboa. A sala, que durante a ditadura chegou a ter um espaço dedicado à análise de filmes censurados e não censurados, tem hoje 700 lugares.

Sem comentários: