Isolada no oceano de híbrido e decadência em que a Rua da Prata se tornou, qual fortim sitiado ostentando orgulhosamente o seu estandarte de resistência à decrepitude que se instala, a farmácia Normal ousa existir agora em plena glória, depois de um restauro exemplar da sua fachada e dos seus INTERIORES ...
Foi em 2004 que a jovem farmacêutica decidiu assumir a herança do seu pai, e desde logo, percebeu da urgência das obras tão necessárias.
No entanto a sua intenção foi desde o início, consciente do valor do património que tinha em mãos, "desempoeirar" e assegurar uma maior funcionalidade e efectividade comercial, mas mantendo e respeitando ao máximo os seus magníficos interiores.
Tive o prazer de falar com ela no início do processo com a Unidade de Projecto da Baixa Chiado, e de aconselhar o arquitecto entretanto contratado pela senhora, apoiando a preservação integral do mobiliário...
Depois seguiu-se a consulta do então IPPAAR e a ajuda e o acompanhamento permanente do Museu da Farmácia.
O resultado está à vista .... Sr Vereador Manuel Salgado ... Para quando um reconhecimento público deste casos, através de uma merecida atribuição de Prémio-Louvor com respectiva placa em bronze na fachada ?
P.S. A qualidade também se estende aos "Bastidores" do estabelecimento ... aos laboratórios e zonas administrativas ... e ... também ao 'famoso' saguão pombalino.
Saudações de António Sérgio Rosa de Carvalho
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