Caros Amigos (as)
Algo de extremamente grave se está a passar na intervenção para a construção do famoso terraço-jardim na Rua do Carmo.
Depois de até agora este Executivo da C.M.L. ter demonstrado total indiferença pela Protecção, Preservação e Estímulo dos Estabelecimentos de Comércio Tradicional com Valor Patrimonial (Interiores) e Tradição Histórica (e com o importantissimo Valor Turístico inerente) ... não tendo desenvolvido qualquer estratégia através do seu instrumento de Urbanismo Comercial, tornou-se agora na principal e directa ameaça para o troço da Rua do Carmo, onde se encontram estabelecimentos com a importância da Luvaria Ulisses, da Ourivesaria do Carmo, do estabelecimento da Ana Salazar (cujo interior original já tinha sido destruído por projecto arquitectónico insensível) mas que ainda mantém a sua magnifica fachada.
O facto destes estabelecimentos se encontrarem no Inventário Municipal do Património, não chega e pelos vistos não serve de nada.
Eu próprio, verifiquei isto, quando há uns anos, através da C.M.L. e do Núcleo de Estudos do Património, tentei uma classificação mais "forte" dos interiores da Ourivesaria Aliança (fotos abaixo), e recebi como resposta do então IPPAR que cabia a esta instituição a sua classificação (!?!)
Leiam o meu texto "As Lojas tradicionais da Baixa, desafios presentes e futuros" aqui.
http://ulisses.cm-lisboa.pt/data/002/002/pdf/baixapomb.pdf
Saudações Lisboetas e Preocupadas, António Sérgio Rosa de Carvalho
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