Suspeito
grita pela Síria e esfaqueia três pessoas no metro de Londres
O
incidente aconteceu na estação de Leytonstone, no leste da capital,
e já resultou numa detenção
(Atualizada)
06 DE DEZEMBRO DE
2015
00:07
DN com Lusa
O comando
antiterrorista britânico (CTC) anunciou que está a investigar um
incidente ocorrido este sábado numa estação de metro londrina em
que foram esfaqueadas pelo menos três pessoas.
Um homem armado com
uma faca atacou este sábado, ao final da tarde, os utilizadores da
estação de Leytonstone. O agressor estava a ameaçar várias
pessoas com a arma branca e a polícia foi chamada, tendo sido detido
pouco tempo depois. "Isto é pela Síria", gritou.
"Estamos a
tratar disto com um incidente terrorista", disse o diretor do
CTC, Richard Walton, num comunicado da polícia."Pedimos aos
cidadãos que se mantenham calmos, mas alertas e vigilantes. A ameaça
do terrorismo é grande, o que significa que um ataque terrorista é
altamente provável", acrescentou.
Um vídeo do
incidente - já a circular no Youtube, mostra uma poça de sangue na
estação. Noutras imagens é possível ver um homem com um objeto na
mão, a ameaçar outros passageiros, antes de ser travado pela
polícia. Há passageiros a fugir, alguns com crianças e outros a
filmar.
A polícia pediu,
ainda, às pessoas que se encontravam perto da estação, antes do
ataque, que liguem para as autoridades com qualquer informação que
achem relevante.
"Qualquer
pessoa que tenha feito vídeos ou que tenha fotografias do incidente
que faça chegar essas imagens ao comando de contraterrorismo",
indicaram.
"O homem foi
detido, às 19.14 horas, e levado para uma estação de polícia de
Londres Este, onde ficou sob custódia", acrescenta o
comunicado.
Este incidente surge
poucos dias depois de a Inglaterra ter aprovado e iniciado
bombardeamentos aéreos na Síria.
Man
charged with attempted murder over Leytonstone tube station attack
Scotland
Yard charge 29-year-old Muhaydin Mire with attempted murder following
attack on Saturday evening
Vikram Dodd Police
and crime correspondent
Monday 7 December
2015 07.50 GMT
Police investigating
a knife attack at a London tube station have charged a man with
attempted murder over the alleged stabbing of a commuter.
Scotland Yard named
the suspect as Muhaydin Mire, 29, from Leytonstone, who is charged
over the attack on a 56-year-old man on Saturday evening at
Leytonstone underground station.
Detectives and the
security services were investigating whether the alleged attacker was
acting alone. The incident took place after months of warnings from
security officials that there has been an Isis-inspired drive to kill
on Britain’s streets.
Two men were
reportedly attacked at the station by a knife-wielding man who
eyewitnesses said had declared: “This is for Syria.”
The episode was
captured by fellow commuters, who filmed it on their phones and
spread it on social media. The man was eventually overpowered by
police officers, who used a Taser to disable and disarm him.
A video of the
aftermath of a knife attack at Leytonstone underground station shows
a man pinned to the floor after being Tasered by police
Graphic footage of
the attacks posted online soon after the incident showed a large pool
of blood spattered on the station floor. The video appeared to show
the attacker gesticulating wildly and confronting people in the
station, before slashing a man in the area of his throat.
The Metropolitan
police said Mire would appear at Westminster magistrates court on
Monday charged with attempted murder.
Police have
increased patrols at transport hubs to “identify and deter
terrorism” after the incident.
Asst Ch Con Mark
Newton of British Transport police said: “The safety of the
travelling public remains our top priority. In addition to our usual
specialist response teams, last week we launched Project Servator,
deploying even more highly visible police patrols designed to
identify and deter terrorism.
“Following
Saturday’s incident, we are now deploying still more officers in
this role. They involve both uniformed and plainclothed officers,
supported by other resources, such as armed officers, police dogs, a
network of CCTV cameras and the thousands of rail staff we work
alongside. We ask the public to remain calm and carry on using public
transport as normal.”
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