Sociedade
PJ detém
suspeito de decapitar homem em Lisboa. Foi quem entregou a cabeça no Hospital
de São José
Cidadão
estrangeiro de 29 anos fortemente indiciado pela prática dos crimes de
homicídio qualificado, profanação de cadáver e posse de arma proibida.
David
Pereira
Publicado
a:
01 Ago
2025, 09:18
Atualizado
a:
01 Ago
2025, 09:18
A Polícia
Judiciária (PJ) deteve esta quarta-feira um cidadão estrangeiro, de 29 anos,
fortemente indiciado pela prática dos crimes de homicídio qualificado,
profanação de cadáver e posse de arma proibida, ocorridos em Lisboa, na noite
de 29 para 30 de julho.
Em causa
está o crime de mutilação por decapitação de um outro homem, já identificado
como um cidadão estrangeiro de 34 anos em situação regular no país.
O
suspeito agora detido foi o homem que esta quinta-feira se apresentou
voluntariamente no posto policial do Hospital de São José, em Lisboa,
transportando consigo uma cabeça humana.
"Após
a comunicação desse facto pela PSP, a PJ submeteu o suspeito a um conjunto de
diligências de prova, cujas conclusões indiciavam-no como sendo o autor
material dos factos", adiantou a PJ numa nota enviada às redações.
Foram
ainda apreendidos diversos objetos com interesse probatório, entre eles a faca
que se presume tenha sido utilizada na consumação do crime.
Paralelamente,
foram colhidos elementos que apontam no sentido de a cabeça humana pertencer à
vitima decapitada em Lisboa.
Na origem
do crime "estarão razões de índole pessoal, apesar do conhecimento entre
ambos ser temporalmente muito próximo da ocorrência", não tendo sido
"recolhido qualquer indício que relacionasse o crime com o tráfico ou o
consumo de estupefacientes".
O detido
será agora presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das
medidas de coação, enquanto a investigação prossegue.
O corpo
do homem decapitado foi encontrado na madrugada de quarta-feira nas traseiras
do Coliseu de Lisboa, adiantou fonte da PJ nesse mesmo dia, depois de acionada
pela PSP.
Segundo a
mesma fonte, o alerta foi dado à PSP, que encaminhou o caso para a PJ, que se
deslocou ao local onde foi encontrado o corpo, com elementos da secção de
homicídios e peritos da polícia científica.
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