domingo, 25 de abril de 2021

PJ fez buscas nas casas de Manuel Salgado e do filho

 


PJ fez buscas nas casas de Manuel Salgado e do filho

 

Carlos Rodrigues Lima , Diogo Barreto

20 de abril

https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/camara-municipal-de-lisboa-alvo-de-buscas?fbclid=IwAR1s_kbe8JO9QzBOuMw4VPtyVHVQ2FA1sMQ7TB-y5BaXEr2nsADB-CZF2sg

 

Judiciária está também a recolher documentos na Câmara Municipal de Lisboa e na empresa promotora do projeto imobiliário para o terreno da antiga Feira Popular, em Lisboa.

 

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) está a ser alvo de buscas pela Polícia Judiciária. As buscas estão relacionadas com processos de obras (projetos urbanísticos) e a autarquia já confirmou as diligências. Também as casas de Manuel Salgado, ex-vereador da autarquia, e do seu filho foram alvo de buscas, assim como a empresa promotora do projeto imobiliário para o terreno da antiga Feira Popular. Estão em causa suspeitas da prática de crimes de abuso de poder, participação económica em negócio, corrupção, prevaricação, violação de regras urbanísticas e tráfico de influências.

 

A SÁBADO apurou que sob investigação, estão a ampliação do Hospital da Luz, a construção da CUF Tejo, e da Torre de Picoas.

 

Numa nota enviada à agência Lusa, a Câmara de Lisboa refere que as buscas "resultaram de várias denúncias, incluindo participação ao Ministério Público", relativas a processos urbanísticos como a Operação Integrada de Entrecampos e também às obras da Segunda Circular, canceladas pelo município, e à requalificação da piscina da Penha de França.

 

A Polícia Judiciária refere num comunicado que "no  âmbito de oito inquéritos dirigidos pelo DIAP Regional de Lisboa", foram executados 28 mandados de busca, 10 buscas domiciliárias e 18 não domiciliárias, "visando a recolha de documentação relacionada com suspeitas de práticas criminosas, sob investigação".

 

As buscas decorreram em Lisboa, Sintra, Cascais, Caldas da Rainha e Alvor, com o auxílio de seis magistrados do Ministério Público e de 90 inspetores e peritos da Polícia Judiciária.

 

Estarão em causa suspeitas da prática de crimes cometidos no exercício de funções públicas, relacionados com a área do urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa, nomeadamente, abuso de poder, participação económica em negócio, corrupção, prevaricação, violação de regras urbanísticas e tráfico de influências.

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