Abençoada notícia ! Os investimentos Estrangeiros
contribuíram para um inflacionamento Galopante no preço da Habitação,
completamente desfasado da realidade económico-financeira dos Habitantes
Locais.
OVOODOCORVO
Estrangeiros compraram 233 imóveis em Lisboa com país
confinado
Rita Neto
11:13
O mercado de habitação no centro de Lisboa recebeu metade
do investimento estrangeiro observado no primeiro trimestre. Estrela foi a
freguesia que mais interesse despertou entre abril e junho.
Continuaram a
somar-se investimentos imobiliários no segundo trimestre, contudo, estes caíram
para metade face ao primeiro trimestre. De acordo com os dados da Confidencial
Imobiliário, foram adquiridos 233 imóveis residenciais no centro de Lisboa por
compradores oriundos de 31 países estrangeiros. Apesar de ser um número
relevante, originando um investimento de 112,3 milhões de euros, representa uma
quebra de 50%.
Analisando o
período entre abril e junho, observa-se que os compradores chineses “foram os
mais dinâmicos”, com uma quota de 33% no volume de investimento internacional.
Atrás aparecem os franceses (13%), os brasileiros (7%), os norte-americanos
(6%) e os britânicos (5%).
Já no que diz
respeito às freguesias, a Estrela mostrou ser a mais interessante para
investir, somando cerca de 25,4 milhões de euros investidos, à frente de Santa
Maria Maior (23,5 milhões de euros) e Santo António (17,8 milhões de euros). As
restantes freguesias receberam menos de dez milhões de euros de investimento
internacional em habitação neste trimestre.
“O abrandamento
do investimento estrangeiro entre os dois trimestres foi transversal a todas as
freguesias”, diz a Confidencial Imobiliário, que aponta a Estrela como uma das
que menos perdeu dinâmica, com uma queda de apenas 12% no montante
transacionado. Por sua vez, em Santa Maria Maior, a queda foi de 50% e em Santo
António de 63%.
Descida já era
sentida desde o ano passado
É uma descida de
50% no número de imóveis adquiridos nas 17 freguesias do centro de Lisboa, dado
que entre janeiro e março foram 466 imóveis comprados por 49 nacionalidades, e
uma redução de 53% face aos 238,8 milhões de euros investidos no primeiro
trimestre.
O diretor da Confidencial
Imobiliário nota que “este forte abrandamento do investimento internacional em
habitação nas zonas mais centrais de Lisboa reflete, sobretudo, o impacto da
pandemia nos fluxos de capital internacional direcionados ao mercado
português”. Contudo, diz Ricardo Guimarães, “o índice de volume de vendas a
internacionais (…) mostra que este mercado dava já sinais de alguma perda de
força no momento pré-Covid“.
E justifica: no
segundo e no terceiro trimestre do ano passado observaram-se quebras trimestrais
de 9,5% e 14,1%, respetivamente, nas vendas a estrangeiros. E o primeiro
trimestre deste ano mostrou mesmo uma nova quebra: 9,1%. “Tal poderá ter sido
uma reação ao anúncio de novas medidas fiscais e legais referentes aos
programas de captação de investimento estrangeiro“, refere o diretor da
Confidencial Imobiliário.

Sem comentários:
Enviar um comentário